Nunca as “odds” para vencer uma Grande Volta estiveram tão altas para João Almeida. Na Volta à Espanha, conseguirá o que nenhum português – nem sequer Joaquim Agostinho – conseguiu?
O quarto classificado do Tour2024 abandonou quando estavam decorridos 89 quilómetros dos 174,1 quilómetros entre Chinon e Châteauroux, com a sua desistência a ser confirmada pela organização.
O que acontece se Francisco ficar incapacitado, a chegada em força de De Niro às séries e uma entrevista ao ciclista português João Almeida.
Em entrevista, diz que não "comprava" dois pódios no Tour (como Agostinho) se isso implicasse não vencer uma Grande Volta: "Acho que é possível [ganhar]."
Atleta luso conquistou assim o 31º triunfo como profissional.
Nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, só participou na corrida de estrada devido a uma desistência - e conquistou a prata. Esse foi o maior sucesso (juntamente com vitórias em etapas na Volta a França e a Espanha) da sua carreira, que agora termina e em que quase sempre andou na sombra a trabalhar para os líderes, como Armstrong ou Contador.
Ciclista português foi 4.º no Giro do ano passado e é apontado como o principal favorito da equipa, recebendo a ajuda do prodígio belga Remco Evenepoel, que ainda não tem qualquer dia de corrida em 2021.
Cavendish, de 35 anos, profissional desde 2007, já conseguiu cerca de 150 vitórias, 48 das quais nas grandes voltas.
Depois de uma Volta a França perdida no fim para o compatriota Tadej Pogacar, o esloveno venceu a Volta a Espanha que já tinha conquistado no ano anterior.
Antes de a pandemia de Covid-19 revolucionar o calendário velocipédico internacional, o momento que se viveu no domingo, quando Almeida alcançou o quarto lugar final no Giro, seria impossível, uma vez que o plano da Deceuninck-QuickStep para o jovem de 22 nem passava pela estreia numa das grandes Voltas.
Nunca um português tinha vencido uma camisola no final de um grande volta de ciclismo - Tour, Vuelta ou Giro. O ciclista da Education First ainda arrecadou uma vitória em etapa.
O português da Deceuninck-QuickStep esteve 15 dias na liderança do Giro e no final conquistou o 4.º lugar da geral, o melhor resultado português de sempre. "Estou muito feliz", disse no final.
Português da Deceuninck-QuickStep fez 4.º na etapa e conseguiu fazer melhor que José Azevedo, que terminou em 5.º na Volta a Itália de 2001. Britânico Tao Geoghegan Hart conquistou a camisola rosa na última etapa.
Ciclista português veste a camisola rosa há 15 etapas. Se continuar líder até Milão, será o 5.º mais jovem vencedor da Volta da Itália em ciclismo em 103 edições da prova.
A 75.ª edição da Volta a Espanha arranca na terça-feira em Irún, terminando em 8 de novembro em Madrid.
Com apenas 21 anos, o ciclista da UAE Emirates tornou-se o segundo mais jovem de sempre a vencer a Volta a França e o primeiro esloveno a fazê-lo, à frente do compatriota e amigo, Primoz Roglic.
