
Montenegro promete "continuar a criar condições preferenciais" para cidadãos angolanos
Luís Montenegro falava no Palácio das Necessidades, tendo a seu lado o Presidente de Angola, João Lourenço, que hoje iniciou uma visita oficial a Portugal.
Luís Montenegro falava no Palácio das Necessidades, tendo a seu lado o Presidente de Angola, João Lourenço, que hoje iniciou uma visita oficial a Portugal.
Questionado sobre se abordará a lei dos estrangeiros, Paulo Raimundo disse que esse será um tema em conjunto com outros, destacando a saúde.
"Nas políticas, pouco os distingue do desgoverno que nos trouxe até aqui. E é só uma questão de tempo até que todos o entendam", afirmou a candidata.
Na carta aberta, o Vida Justa destaca que "do Governo não se escuta uma palavra, apesar de existirem ministros e secretários de Estado com competências" em matéria de habitação.
"É muito importante saber exatamente como é que o SNS vai funcionar, com que meios, com que organização, com que liderança e com que capacidade de resolver esses vários problemas, esses e outros", defendeu o Presidente da República.
André Ventura referiu que o Chega irá propor um desagravamento superior ao do Governo em 25% para os contribuintes do segundo ao quinto escalões, "trabalhadores da classe média que ganham pouco mais de dois mil euros por mês".
A "diminuição dos impostos sobre o rendimento do trabalho é um ato de justiça para quem trabalha", afirmou o primeiro-ministro.
Amanhã e quarta-feira vai ser debatido na Assembleia da República o programa do segundo governo de Luís Montenegro. Controlar a imigração, redução dos impostos e resolver a crise da Habitação são algumas das prioridades.
O executivo quer ainda reforçar a possibilidade de transição entre regimes de horário de trabalho e a possibilidade de teletrabalho por acordo entre as partes.
A entrega está prevista para as 11h30 e o documento deverá ser conhecido na íntegra após esse momento.
O programa de Governo será remetido ao parlamento no sábado e discutido na terça e quarta-feira.
Vão tomar posse 230 deputados, mas ainda não é esta terça-feira que ficará a ser conhecida a composição final do Parlamento. Falta também decidir divisão de salas e Presidente e vices da AR.
Ambos apelaram ao voto útil nas legislativas de 18 de maio, com Pedro Nuno Santos a sustentar que só "com uma vitória do PS" é possível evitar um Governo da AD e Luís Montenegro a pedir a quem antes votou noutros partidos e a quem está indeciso para "concentrar o seu voto" na coligação PSD/CDS-PP.
As eleições legislativas realizam-se a 18 de maio, pouco mais de um ano e dois meses depois das últimas (também antecipadas), na sequência da demissão do Governo PSD/CDS-PP liderado por Luís Montenegro imposta pela rejeição pelo parlamento da moção de confiança ao executivo a 11 de março.
No frente-a-frente entre a coordenadora do BE e Paulo Raimundo na pré-campanha para as legislativas de 18 de maio registaram-se sobretudo convergências.
Reforçar a atração de professores para regiões com mais alunos sem aulas e, no ensino superior, aumentar da bolsa mínima de ação social são outros dos compromissos. Programa da AD vai ser apresentado esta sexta-feira.