
Médio Oriente: Refém norte-americano libertado pelo Hamas diz estar bem, mas fraco
Edan Alexander falou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante a sua estadia no hospital Ichilov, para onde foi levado após ter sido libertado.
Edan Alexander falou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante a sua estadia no hospital Ichilov, para onde foi levado após ter sido libertado.
Imagens de satélite mostram bairros outrora densos transformados em escombros, bem como quase uma dúzia de novos postos avançados do exército israelita desde o fim do cessar-fogo.
Um alto funcionário do Hamas disse que as conversações sobre a segunda fase do cessar-fogo, há muito adiadas, terão de começar no dia da libertação e durar no máximo 50 dias.
Numa investigação, a BBC falou com algumas destas soldados sobre as atividades suspeitas que observaram, os relatórios que apresentaram e o que consideraram ser a falta de resposta dos oficiais superiores das Forças de Defesa de Israel (IDF).
Fronteira de Rafah foi aberta pela primeira vez, na quarta-feira, para permitir a passagem de estrangeiros e feridos. Egito espera retirar cerca de sete mil estrangeiros de mais de 60 nacionalidades. Há portugueses na lista.
Abertura da fronteira de Rafah é a primeira desde que o conflito se intensificou a 7 de outubro. Egito preparou hospital de campanha.
Refém de 85 anos descreve a experiência durante o seu rapto e acusa as forças de segurança israelitas de ignorarem as provas de que o Hamas estava a preparar um ataque.
"O que está a acontecer agora é uma guerra que Israel lançou para destruir o Hamas. Portanto, mesmo que o Hamas decida atenuar a situação, os israelitas vão continuar a tentar atingir os seus objetivos", diz à Lusa Hage Ali.
Na Cimeira para a Paz, que se realiza na capital do Egito, líderes árabes condenaram as duas semanas de bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza. Pedem ainda um acordo de paz duradouro entre israelitas e palestinianos.
Mais de 200 camiões carregados, com cerca de 3.000 toneladas de ajuda, estão perto do posto há vários dias, à espera de autorização para entrar. Este sábado entraram 20 camiões com medicamentos e comida.
João Gomes Cravinho disse estar expetante quanto à saída desses cidadãos através do Egito. Frisou ainda que as leis da guerra têm que ser respeitadas: "Todas as vidas civis têm igual importância, israelitas e palestinianas."
A margem de manobra de Netanyahu tornou-se mais estreita e a sua carreira política pode ter chegado ao fim. Resta-lhe uma opção: destruir o Hamas e neutralizar a ameaça iraniana. Mas o Irão também pode mandar avançar o Hezbollah, a partir do Líbano, e abrir uma nova frente de combate.
Ataque sem precedentes e surpresa colocou o grupo palestiano no centro das atenções. O que levou a este ataque e o que se seguirá no conflito Hamas-Israel, são algumas das questões a que tentamos dar resposta.
Israel iniciou ataques com artilharia e carros blindados, contra comunidades do norte perto da fronteira israelita e no leste da Cidade de Gaza, onde dezenas de famílias fogem das suas casas.
14 palestinianos foram enviados para o hospital e quatro polícias ficaram feridos, de acordo com a Reuters.