
Incêndio em Montalegre com duas frentes lavra em zona de mato
O combate às chamas envolve 13 meios terrestres e cinco aéreos, estando presentes no terreno 58 operacionais.
O combate às chamas envolve 13 meios terrestres e cinco aéreos, estando presentes no terreno 58 operacionais.
O alerta para este incêndio foi dado cerca das 10:30 e às 13:00, segundo a página de Internet da Autoridade Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Durante a tarde, o incêndio ameaçou várias habitações em Ervedosa, mas nenhuma chegou a ser consumida pelas chamas.
O alerta para este fogo foi dado às 15h06.
Às 02h30 o fogo estava a ser combatido por 838 operacionais.
Uma das frentes que continua ativa é a de Alvoco da Serra, onde estão "mais de 170 operacionais e meios aéreos".
"Há duas frentes ativas, uma em direção às termas da Fonte Santa, que estão encerradas, e outra para a localidade de Valverde. Os bombeiros estão a fazer trabalhos de contenção junto à Estrada Nacional para travar o avanço das chamas, mas o vento não está a ajudar", disse o presidente da Câmara de Almeida.
As chamas consumiram mato, floresta e zonas de olival, soutos e vinha.
Noel Afonso explicou que "o vento acalmou durante a noite, o que ajudou no combate".
Fogo de Arganil, que já atingiu três concelhos, mobilizava o maior número de meios, de acordo com a Proteção Civil.
O incêndio que deflagrou na quarta-feira em Arganil e que afeta o Fundão apresenta hoje, às 12h, várias frentes ativas naquele concelho.
Autarca diz que foi possível estancar algumas das frentes ativas do incêndio naquele concelho do interior do distrito de Coimbra, mas não foi possível dominá-lo.
Os incêndios provocaram até agora dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
O autarca disse ainda temer por mais problemas nas próximas horas, com o esperado aumento de temperatura ao longo do dia.
Este incêndio deflagrou ao início da tarde de quinta-feira junto à povoação do Candal, no concelho da Lousã.
A preocupação é agora com "os reacendimentos e fazer os trabalhos de rescaldo".