Episiotomias estão em queda em Portugal desde 2013
Entre 2013 e 2022, a taxa de episiotomia em partos vaginais não instrumentados caiu de 63% para 21%, nos hospitais públicos portugueses.
Entre 2013 e 2022, a taxa de episiotomia em partos vaginais não instrumentados caiu de 63% para 21%, nos hospitais públicos portugueses.
Observatório de Violência Obstétrica recorda que nos últimos 20 anos chegaram mil queixas de violência obstétrica. Esta sexta-feira, o Parlamento debate a revogação da lei que punia estes atos.
Portugal foi primeiro da Europa a aprovar uma lei que punia a violência obstétrica, mas nem quatro meses passaram e o parlamento volta a discutir mudanças à lei que a podem matar. Associações criticam, mas a classe médica já tinha criticado a sua aprovação.
PSD considera que conceito de violência obstétrica é lato e vago e que a sua aplicação poderia criar "um inaceitável estigma sobre profissionais de saúde".
Newsletter de terça-feira
A Ordem dos Médicos pediu a revogação da nova lei relativa aos direitos na gravidez e no parto. À SÁBADO, o bastonário da classe fala na criação de um observatório independente e na necessidade de diálogo. Associações de defesa das mulheres no parto apontam o dedo à falta de profissionais que leva a medicalização excessiva do nascimento.
Quase 15% das mulheres afirma que a experiência de parto afetou negativamente a sua vontade de ter filhos no futuro. Estes dados demonstram a necessidade de uma reflexão ainda mais profunda sobre as práticas obstétricas.
A advogada, que dá apoio a vítimas deste tipo de violência, denuncia a falta de compreensão por parte de alguns profissionais de saúde e diz que temos um excesso de cesarianas em Portugal.
Preparação antes de ter bebés e exercício físico para fazer crescer o cérebro dos pequenos – até o sexo faz bem