Relatório do Vaticano diz que vítimas de abuso sexual do clero precisam de reparações
O relatório elaborado por uma comissão dedicada exclusivamente ao tema condena a Igreja por ser branda nos castigos atribuídos aos padres que violaram crianças.
O relatório elaborado por uma comissão dedicada exclusivamente ao tema condena a Igreja por ser branda nos castigos atribuídos aos padres que violaram crianças.
"O pagamento das compensações financeiras será feito com recurso a um fundo da Conferência Episcopal Portuguesa, e que contará com o contributo solidário das Dioceses e dos Institutos de Vida Consagrada", avançou a CEP.
Comissões de instrução avaliaram até ao momento o caso de 68 pessoas, refere o grupo Vita.
Em Roma desde 2011, Carlos Azevedo exerce as funções de delegado do Comité Pontifício para as Ciências Históricas. Em 2013, foi suspeito de assédio sexual a membros da Igreja, mas na altura o Vaticano negou ter sido instaurado um processo disciplinar.
Motivos do processo são desconhecidos.
"O Santo Padre aceitou a renúncia ao cargo de núncio apostólico em Portugal apresentada por monsenhor Ivo Scapolo, Arcebispo Titular de Tagaste", por limite de idade, refere o boletim da Santa Sé.
Norte-americano é conhecido pela sua aproximação com os pobres e os imigrantes, tal como Francisco. No entanto, chegou a ser acusado por três mulheres de ter encoberto casos de abuso sexual.
Hoje tudo se decide à porta fechada – cum clave, daí vem o nome –, sem contacto com o exterior, mas durante séculos não foi assim. Os cardeais podiam sair, por isso algumas eleições demoraram mais de dois anos. Houve intrigas, corrupção, violência e até o veto de um imperador.
O Sumo Pontífice morreu ontem de manhã, aos 88 anos, de um acidente vascular cerebral (AVC) fulminante.
O Vaticano já referiu que o Conclave, que decidirá quem será o próximo Papa, será realizado durante o mês de maio.
Já foram ouvidas 32 pessoas, estando previsto que este trabalho continue até ao mês de julho, cabendo depois à comissão de instrução da Igreja Católica a responsabilidade de decidir a resposta a dar.
Estes pedidos de compensação financeira para as vítimas de abusos sexuais na Igreja católica estão a ser analisados por duas comissões, uma das quais avalia os factos e outra os montantes a atribuir, de acordo com o regulamento publicado em julho de 2024.
Até 21 de janeiro, data do balanço anterior, tinham pedido ajuda 118 pessoas, menos seis do que atualmente.
O novo presidente dos Estados Unidos considerou que o sermão de Mariann Edgar Budde “não foi muito emocionante”.
Até ao momento, foram instruídos oito processos, mas o grupo VITA considera que é necessário ter uma "amostra adequada" para discutir os valores das compensações a pagar.
Segundo Rute Agulhas algumas das vítimas "querem só desabafar, partilhar, quebrar o segredo que em média dura 40 anos", sublinhando que a maior parte dos casos estão prescritos, porque "já aconteceram há muito tempo".