Segundo a autoridade de saúde, o risco de miocardite após uma dose de reforço da nova vacina da Pfizer, desenvolvida para combater especificamente as linhagens BA.4 e BA.5 da variante Ómicron, não foi ainda caracterizado.
O intervalo ideal entre a primeira e a segunda dose de reforço é de quatro a seis meses, o mesmo período a partir do qual se concluiu que a eficácia das vacinas contra a covid-19 começa a diminuir.
Estudo concluiu ainda que o risco de infeção é semelhante entre as duas linhagens, tanto em pessoas com o esquema vacinal completo, como em pessoas com a dose de reforço.
A vacinação com a nova dose de reforço arranca esta segunda para a população com mais de 80 anos de idade, residentes de lares e portadores de doença grave.
DGS anuncia início da vacinação da segunda dose de reforço (quarta vacina para quem foi vacinado com a Pfizer ou Moderna). Vacinação nos lares começa já na segunda-feira, 16 de maio.
Temido acrescentou que a única indicação, até ao momento, é de que a vacinação com a segunda dose de reforço "só será feita a quem tenha mais de 80 anos".
De acordo com os dados divulgados pela DGS, 8.892.049 pessoas têm a vacinação primária completa e 5.826.929 já receberam a dose de reforço.
A vacinação com dose adicional tinha sido anteriormente recomendada às pessoas com imunossupressão, de forma a "possibilitar um nível de proteção adequado e idêntico ao esquema vacinal inicial na população em geral".
A dose para reforçar a imunização contra o coronavírus SARS-CoV-2 já foi administrada a 616.043 idosos com 80 ou mais anos, que representam 93% deste escalão etário.
Certificado de vacinação com dose de reforço deixa de ter prazo de validade. Testes antigénio passsam também a ter menos validade e basta o certificado digital Covid para entrar em Portugal, anunciou o Conselho de Ministros.
Segundo os números da DGS, do total de pessoas que já receberam a dose de reforço da vacina contra a covid-19, 92% tem 80 ou mais anos e 95% tem entre 70 e 79 anos.
De acordo com os dados de quarta-feira da Direção-Geral da Saúde, mais de 4,5 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço da imunização contra o coronavírus SARS-CoV-2.
Está também aberto o autoagendamento para os maiores de 18 anos que tenham uma dose da Janssen há mais de 90 dias. E os maiores de 50 para o reforço da covid-19 e vacina da gripe sazonal.
Entre os 60 e os 69 anos há 86% de vacinados com a dose de reforço, o que equivale a um total de mais de um milhão de pessoas nesta faixa etária.
Relatório da ICMRA aponta que a efetividade da proteção vacinal contra a variante Ómicron é menor, mas que continua a evitar doença grave e risco de hospitalização, especialmente com dose de reforço. A criação de novas vacinas que se adaptem a futuras variantes poderá ser o caminho para o combate à covid-19.
Portugal já administrou mais de quatro milhões de doses de reforço da vacina contra a covid-19.
