Apenas metade dos candidatos à 2.ª fase ficou colocada no ensino superior
Há agora pouco mais de 52 mil caloiros em instituições públicas, o que representa quase menos cinco mil estudantes do que no ano passado.
Há agora pouco mais de 52 mil caloiros em instituições públicas, o que representa quase menos cinco mil estudantes do que no ano passado.
O Senado Académico é um "órgão de consulta que tem por missão assegurar a coesão da Universidade do Porto e a participação de todas as unidades orgânicas na sua gestão".
O reitor da Universidade do Porto denunciou ter recebido pressões de várias pessoas "influentes", sem querer adiantar nomes, para deixar entrar na Faculdade de Medicina 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida no curso especial de acesso para licenciados noutras áreas.
O caso terá chegado ao ministro da Educação, que ligou ao reitor a manifestar disponibilidade para que se criassem vagas extraordinárias de modo a que estes alunos (que não tinham a classificação mínima na prova exigida no concurso especial de acesso para licenciados noutras áreas) tivessem lugar na Faculdade de Medicina.
São menos 2.696 inscritos face ao ano passado.
"Os exames nacionais são um instrumento essencial para garantir a avaliação das aprendizagens" e sem eles não é possível identificar quais são as "escolas que estão a funcionar bem e as que estão a funcionar mal", defendeu.
Este ano houve menos nove mil candidatos ao ensino superior, não chegando aos 50 mil.
A tendência de diminuição de candidatos já se vinha registando há alguns anos, mas de forma quase inexpressiva: Em 2020 cerca de 62 mil alunos tentaram entrar no ensino superior na 1.º fase e nos dois anos seguintes as candidaturas continuaram a rondar sempre os 60 mil.
A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior arrancou há duas semanas, com quase 56 mil vagas para mais de mil cursos em universidades e politécnicos públicos.
Os resultados são conhecidos em 24 de agosto e os candidatos colocados na primeira fase têm depois até dia 28 de agosto para realizar a matrícula.
Os resultados são conhecidos a 24 de agosto e os candidatos colocados na 1.ª fase têm depois até dia 28 de agosto para realizar a matrícula.
Este é um dos anos com mais inscritos na 1.º fase dos exames nacionais: são 160.680 alunos, mas apenas 55% dizem ser candidatos ao ensino superior.
Universidades e politécnicos públicos lançam este ano 55.956 vagas. Há mais lugares disponíveis em competências digitais, formação de professores e notas mais altas. As candidaturas arrancam a 21 de julho
Não basta haver currículo e professores, é preciso um hospital onde seja garantida a formação clínica dos futuros especialistas. E haver mais estudantes também não resolve o problema da falta de médicos no SNS.
Foi nos institutos politécnicos que ficaram mais vagas por preencher, com uma taxa de ocupação de 86,2% após a admissão de 20.333 novos alunos.
O anterior governo lançou o Plano Nacional de Alojamento no Ensino Superior, cujo objetivo era duplicar a oferta existente até 2030, mas que ainda não conseguiu dar resposta à elevada procura.