Já devia ter acontecido há dois meses congresso que põe à prova liderança de Inês Sousa Real. Parecer interno do PAN frisa que direção deve fazer "marcação célere do próximo congresso e respetiva realização ainda no decurso do presente ano". Jurisdição do partido cita estatutos de 2018 e contradiz a líder nas normas estatuárias em vigor.
Já há putativos candidatos. Houve conversas, verificação de potenciais polémicas e trabalho nas listas — mas o anúncio tem sido adiado.
Vários dirigentes demissionários, como o ex-candidato a eurodeputado Pedro Fidalgo Marques, juntam assinaturas para eleições internas no partido, que podem ditar o fim da liderança de Inês Sousa Real.
A SÁBADO recebeu o seguinte direito de resposta de Catarina Pia em relação às declarações de Inês Sousa Real ao NOW.
Ao que tudo indica, vai ser o próximo líder do PS. Tem um guião para salvar o que sobrou de 18 de maio.
Em causa está um desacordo com a liderança de Inês Sousa Real.
Mais de 25 filiados e ex-filiados condenam as declarações da deputada do PAN à SÁBADO por ter lamentado que "as pessoas que optaram por sair tenham virado as costas a este projeto e tenham traído as causas e os valores" do partido.
O PPM, que há um ano integrou a AD com PSD e CDS-PP que venceu as eleições legislativas, desta vez ficou de fora coligação.
Concelhia defende que a escolha do partido deve representar uma "alternativa renovadora" e que deve recair sobre uma pessoa com um "percurso íntegro, sem suspeitas de ter praticado irregularidades ou de má conduta na gestão pública no exercício de funções autárquicas"
Fonte da direção do PS adiantou à Lusa que, depois de ter aceitado voltar a ser candidato, o deputado informou esta manhã Pedro Nuno Santos que não queria integrar as listas devido ao seu lugar e aos três nomes que o antecedem.
Candidaturas devem ser apresentadas até 7 de abril.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, será número um pelo Porto, e o das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, por Lisboa.
Movimento feminista fez notar “silêncio estridente dos partidos de esquerda”. Líder da distrital e da concelhia do BE são do CES e não se pronunciam à SÁBADO.
A marcação de eleições legislativas antecipadas para 18 de maio fixa o prazo limite de entrega de listas de deputados em 7 de abril.
A reunião vai realizar-se às 21:00 na sede nacional do PS, no Largo do Rato, em Lisboa, e tem como ponto único a análise da situação política.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, disse ontem que não iria viabilizar a moção de censura do PCP, considerando que os comunistas tinham "mordido o isco lançado pelo Governo", mas afirmou que, se o Governo apresentar uma moção de confiança, o PS a chumbaria
