
UE regista mil casos de miocardites e pericardite entre crianças vacinadas contra covid-19
Estas doenças "ocorrem com maior frequência após a infeção covid-19 em comparação com a ocorrência observada após a vacinação", referem a DGS e o Infarmed.
Estas doenças "ocorrem com maior frequência após a infeção covid-19 em comparação com a ocorrência observada após a vacinação", referem a DGS e o Infarmed.
Segundo a autoridade de saúde, o risco de miocardite após uma dose de reforço da nova vacina da Pfizer, desenvolvida para combater especificamente as linhagens BA.4 e BA.5 da variante Ómicron, não foi ainda caracterizado.
Comité de Medicamentos de Uso Humano da Agência Europeia de Medicamentos concluiu que "os benefícios" daquelas vacinas "superam os riscos".
Segundo o documento, até 30 de setembro foram administradas cerca de 25,6 milhões de vacinas contra o coronavírus SARS-CoV-2 e registados 38.800 casos de reação adversa, 8.293 considerados graves.
A vacinação contra a covid-19 de adolescentes arrancou no verão de 2021 na União Europeia.
Até ao final de janeiro, apenas uma em cada mil doses administradas levaram a efeitos secundários. Infarmed regista 126 casos de morte em idosos, sem que esteja demonstrada a relação causa-efeito.
A DGS recomenda ao viajante, antes de viajar, a verificação das regras de entrada em vigor no país de destino através do portal Re-open EU e dos sítios web das respetivas autoridades do país.
6.939 das reações adversas foram consideradas graves, mas o Infarmed insiste que "as reações adversas às vacinas contra a covid-19 são pouco frequentes, com cerca de um caso em mil inoculações", um valor que se tem mantido estável ao longo do tempo.
A Direção-Geral da Saúde divulgou o parecer elaborado pela Comissão Técnica de Vacinação sobre a vacinação de crianças entre os 5 e 11 anos.
Carlos Meneses Oliveira, médico intensivista no hospital Beatriz Ângelo, frisa: "A morte e a cura não são as únicas saídas" da covid-19.
A Ordem acredita que se o parecer fosse tornado público os pais poderiam tomar uma decisão mais fundamentada sobre a vacinação dos próprios filhos.
As crianças serão vacinadas com a vacina Comirnaty, que já recebeu o parecer positivo da Agência Europeia de Medicamentos.
Agência Europeia do Medicamento concluiu que as condições inflamatórias do coração podem afetar uma probabilidade inferior a uma em cada 10 mil pessoas vacinadas.
Portugal esperou e a EMA decidiu. A vacina da Pfizer foi aprovada para crianças entre os 5 e 11 anos. Falta agora a luz verde da UE e da comissão para a vacinação em Portugal. Só no último mês, a incidência da pandemia mais do que triplicou na faixa etária dos menores de 10 anos.
As doses da vacina da Pfizer e BioNTech terão um intervalo de três semanas e serão em menor quantidade do que as administradas em maiores de 12 anos.
Doses adicionais já começaram a ser administradas a maiores de 65 anos e profissionais de saúde, vacinados com a Janssen são os próximos. Um dos estudos que suporta a decisão da DGS sobre doses de reforço indica que a eficácia da vacina da Johnson cai para 3% cinco meses após a toma da vacina.