
Justiça brasileira condena a 20 anos de prisão hacker que pirateou responsáveis da Lava Jato
Walter Delgatti ainda pode recorrer da decisão. Juiz aponta que informações obtidas ilegalmente foram alvo de tentativa de venda por cerca de 45 mil euros.
Walter Delgatti ainda pode recorrer da decisão. Juiz aponta que informações obtidas ilegalmente foram alvo de tentativa de venda por cerca de 45 mil euros.
Declarações foram feitas na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito aos ataques em Brasília no dia 8 de janeiro.
Carla Zambelli e o homem envolveram-se numa discussão junto a um restaurante em São Paulo. De seguida, deputada perseguiu-o com uma arma.
A Polícia Federal pediu ainda ao Supremo mais 30 dias para concluir o inquérito que apura se o chefe de Estado tentou efetivamente interferir na instituição.
Pedidos de investigação foram provocados por uma denúncia do ex-ministro Sergio Moro, que declarou publicamente que o presidente demitiu o antigo chefe da Polícia Federal porque tinha interesse em ter alguém próximo comandando a força policial federal brasileira.
Apoiantes do presidente brasileiro foram alvo de mandados de busca e apreensão, no âmbito de um inquérito que investiga uma alegada organização criminosa responsável pela disseminação de notícias falsas nas redes sociais.
Juiz diz que provas "apontam para a real possibilidade de existência de uma associação criminosa", dedicada "à disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às instituições".
O inquérito, que apura a disseminação em massa de notícias falsas no Brasil, foi aberto no ano passado dentro do Supremo Tribunal Federal após juízes do tribunal se tornarem alvo recorrente de ataques.
Wilson Witzel nega qualquer participação em irregularidades em contratos firmados pela Secretaria de Saúde e disse ser alvo de interferência política na polícia, acusando o presidente do Brasil e os deputados seus aliados de fugas de informação.
"Acham que eu sou um rato para entregar o meu telemóvel nessas circunstâncias? Como é que eu vou entregar um telemóvel em que eu falo com líderes mundiais?", questiona o presidente brasileiro.
Moro reiterou no seu depoimento que decidiu renunciar ao cargo de Ministro da Justiça quando o presidente do Brasil lhe comunicou a sua irreversível decisão de substituir o então diretor geral da Polícia Federal Mauricio Valeixo, sem motivo aparente.
Sergio Moro mostrou à TV Globo uma alegada troca de mensagens entre si e o presidente brasileiro, na qual Bolsonaro pretendia uma mudança no comando da Polícia Federal.