
Militares ponderam "ações de rua depois das eleições"
São os militares mais jovens, abaixo dos 40 anos, que estão mais disponíveis para ações de luta.
São os militares mais jovens, abaixo dos 40 anos, que estão mais disponíveis para ações de luta.
No documento com seis páginas, o grupo expressa "apreensão" e lança um aviso: a "perturbação provocada no ambiente das FA obriga-nos a isso". Ramalho Eanes é um dos subscritores
Ministério da Defesa anulou a diretiva que proibia as Forças Armadas de utilizar linguagem discriminatória, alegando tratar-se de um "documento de trabalho" que carecia de "aprovação superior". Entre as expressões que queriam ser proibidas estavam "deixa-te de mariquices", "pareces uma menina" e "porta-te como homem".
João Gomes Cravinho afirma que movimentos de protesto, inorgânicos e anónimos nas Forças Armadas "são praticamente inexistentes".
"Militares Unidos" pede que militares, sejam praças, sargentos ou oficiais, mostrem o "descontentamento".
Presidente da Associação de Oficiais condena o aparecimento de movimentos de reivindicação inorgânicos entre os militares semelhantes aos existentes na polícia e admitiu a criação de um sindicato do setor em breve.
Em causa está o desbloqueamento das carreiras e a não contabilização, para efeitos de progressão, do tempo em que as carreiras estiveram congeladas desde 2011.
Está em curso uma petição pública que defende um pedido de alteração, junto da Assembleia da República, da medida legislativa.
Polícias, militares e Função Pública exigem a reposição total do tempo de carreira congelado, como a "coligação negativa" aprovou para os professores.
Associações questionam a progressão das carreiras para militares das Forças Armadas, profissionais da GNR e profissionais da Polícia Marítima.
Associações do setor garantem que na origem destes números estão a precariedade, os baixos salários e a falta de progressões
Associações do setor garantem que na origem destes números estão a precariedade, os baixos salários e a falta de progressões.
O presidente da AOFA, António Mota, afirmou que o sucessor do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, terá muitas questões para resolver.
Ameaçam com ações de luta caso a situação não seja resolvida.
Os polícias e militares vão esta terça-feira entregar uma moção sobre as carreiras ao primeiro-ministro. Os profissionais exigem o descongelamento das carreiras.
Sindicatos da PSP, da GNR e das Forças Armadas exigem que António Costa cumpra promessa.