
Produtividade desce 2% a 3% por cada grau acima dos 20°C
Segundo relatórios recentes da Organização Internacional do Trabalho, o calor excessivo é a causa de mais de 22,85 milhões de lesões de trabalhadores em todo o mundo.
Segundo relatórios recentes da Organização Internacional do Trabalho, o calor excessivo é a causa de mais de 22,85 milhões de lesões de trabalhadores em todo o mundo.
O relatório do Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do programa da União Europeia Copernicus (C3S) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM) indica que quase metade da Europa registou temperaturas recordes anuais em 2024.
O relatório confirma que 2024 foi o primeiro ano em que a temperatura média global excedeu os níveis pré-industriais em 1,55°C, tornando-se o ano mais quente já registado nos últimos 175 anos.
O secretário-geral das Nações Unidas defendeu que "os governos devem manter a sua promessa de produzir novos planos de ação climática nacionais para toda a economia este ano".
Palisades e Eaton são agora as duas maiores frentes dos fogos na Califórnia que já destruíruam milhares de casas, empresas, carros, e outros bens.
O valor global atingido é equivalente a 1,60°C acima de uma estimativa da temperatura de 1850-1900 designada como o nível pré-industrial.
A Terra teve o ano mais quente já registado e os piores desastres relacionados com a água, como inundações repentinas, secas, ciclones tropicais e deslizamentos de terra, mataram mais de 8.700 pessoas, deslocaram 40 milhões e causaram prejuízos superiores a 534 milhões de euros.
As odes de revertermos a situação climática para onde caminhamos parecem cada vez mais escassas e o aproximar do final da década deixa-nos cada vez com menos tempo.
Em 2024, a temperatura da Terra subiu 1,5 graus Celsius - pior só na era pré-industrial, confirmou o observatório europeu Copernicus. Estes recordes ameaçam a vida no planeta.
Apesar do país viver a melhor situação económico-financeira em décadas, é com apreensão que encaro o próximo ano.
A crise financeira de 2008 começou a abrir fissuras que, desde então, apenas se aprofundaram. A aura de impecabilidade já não paira sobre nós.
A COP deste ano suscitou críticas especialmente ferozes por se realizar num Estado produtor de petróleo e por se ter iniciado envolta em polémicas relacionadas com acordos paralelos sobre combustíveis fósseis a ter lugar nos corredores da conferência.
Assiste-se mais uma vez a um silêncio absoluto e a uma cobertura inexistente sobre as negociações que estão a ocorrer na COP29, conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas.
Vários países como Espanha, Japão, Austrália e várias províncias da China anunciaram esta semana terem medido níveis históricos de calor relativos ao mês de agosto.
Este tipo de ações não violentas têm sido alvo de divergências e controvérsia no debate público. Independentemente de se concordar ou não com a operacionalização e comunicação das mesmas, é indubitável que as penas aplicadas a estes protestos não violentos são manifestamente desproporcionais.
A resistência dos tribunais em interagir com a complexidade e o contexto é sintoma do profundo fracasso das instituições em lidar com um mundo em que a instabilidade e a disrupção são fatores inelimináveis.