Mesmo perante um cenário de um novo confinamento geral, "é fundamental permitir aos portugueses que continuem a praticar exercício físico", diz AGAP.
Estudo divulgado durante a reunião do Infarmed revela que frequentar ginásios ou viver em casas mais lotadas são fatores de risco acrescido de infeção com o novo coronavírus.
"Muitos clubes já fecharam, outros podem estar em vias de fechar e esta é uma medida urgente, sob pena de muitas pessoas irem parar ao desemprego", diz a AGAP.
A DGS estabelece que a utilização dos chuveiros deve ser feita mantendo o distanciamento físico "de pelo menos dois metros" entre utilizadores.
Clientes cumprem regras. As aulas são agendadas e as máquinas são higienizadas após cada utilização.
A partir de 1 de junho, ginásios podem funcionar com distâncias de segurança entre os praticantes, normas de desinfeção e utilização de equipamento de proteção por parte dos funcionários.
Maioria dos serviços ainda fechados, como ginásios ou cinemas, têm reabertura marcada para a próxima segunda-feira. Na Área Metropolitana de Lisboa, centros comerciais continuam fechados até 4 de junho e condutores e passageiros de automóveis são obrigados a usar máscara.
O presidente da AGAP explica que o setor é predominantemente composto por micro e pequenas empresas e que muitas não conseguiram sequer aceder a apoios.
Associação reuniu-se esta terça-feira com a Direção-Geral de Saúde e alerta que pode estar em causa a sobrevivência de muitos ginásios que vivem já "uma situação dramática".
Os sociais-democratas pretende saber se existe uma "previsão temporal para a reabertura" destes espaços, alegando que "os mesmos já estão abertos noutros países".
A associação representativa dos ginásios apresentou várias medidas ao Governo para a retoma da atividade nos clubes de fitness.
Os ginásios estão encerrados, fechando a porta a cerca de 539 mil clientes, segundo dados da Associação de Empresas de Ginásios e Academias de Portugal.
Treinadores estão a fazer treinos online para combater o sedentarismo. Também há grupos a ser criados nas redes sociais para as pessoas treinarem em conjunto - à distância.
"Não tendo sido decretado o encerramento dos ginásios, foi solicitado um esclarecimento, urgente e cabal, sobre quais as medidas de limitação de frequência de utentes”, refere associação de ginásios.
A associação de ginásios de Portugal considera que deputados "não estão ainda suficientemente despertos" para os benefícios do exercício.
Desde 2012 que a fidelização em ginásios é proibida por lei, mas alguns clubes continuam a fechar os olhos - e quem paga é o cliente. A Deco já conta com 215 reclamações, só no primeiro semestre deste ano.
