Portugal está preparado para emergências causadas por mosquitos e carraças
Garantia é do presidente do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, Fernando Almeida
Garantia é do presidente do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, Fernando Almeida
A ULS da Cova da Beira apelou à população para que tome medidas para reduzir os locais de criação de mosquitos.
O ECDC afirma estar a trabalhar com os Estados-Membros da União Europeu para garantir respostas à medida e orientações de saúde pública atempadas para reforçar a resposta europeia.
O aquecimento global está a contribuir para o aumento de doenças tropicais. Portugal corre o risco de voltar a ter surtos de dengue e até de malária.
A Madeira registou um surto da doença entre 2012 e 2013, com 1.080 casos confirmados de infeção por dengue, a maioria no concelho do Funchal, o que não ocorria em países da União Europeia desde 1920.
O mosquito Aedes albopictus foi identificado no dia 31 de julho nestes dois municípios, revela Direção-Geral da Saúde.
"Não vamos ter surtos de dengue como na Madeira ou como nas zonas tropicais", explica a coordenadora da Rede Nacional de Vigilância de Vetores.
O Brasil registou 1.256 mortes, também um novo máximo anual para o país que tem quase metade do território em emergência.
São o inimigo número um de Bill Gates e agora estão a invadir a Europa. Um dos mais perigosos, que transmite dengue, foi detetado em Lisboa.
Não foram encontrados agentes das doenças nos insetos detetados. Direção-Geral da Saúde aumentou vigilância, mas não deixa para já recomendações à população.
As autoridades de saúde alertam para o risco de doenças antigas voltarem à Europa décadas depois de serem erradicadas. E os mosquitos que transmitem doenças tropicais também já foram detetados em Portugal.
Em Mértola foram encontrados ovos do mosquito-tigre-asiático, responsável por várias doenças. Francisco George diz que se foram detetados casos, devem ser controlados.
O cheiro libertado pelos químicos presentes na pele é o íman dos mosquitos e alguns cheiros são mais atraentes que os outros, revela um estudo.
Ameaças como o SARS-CoV-2 vão continuar em resultado da destruição dos habitats de animais como o morcego, "carregadinhos de vírus prontos para passar para o humano", prevê especialista.
Investigadores utilizaram a técnica CRISPR-Cas9 para impedir que os mosquitos transmissores de vírus como febre amarela, dengue e zika possam identificar os seus alvos através da visão.
Estratégia consiste em reduzir a população de mosquitos que transmitem doenças como a dengue, o zika ou a febre amarela. Programa tem sido bastante contestado.