Podem até nem dar pelo vírus, mas depois da infeção a vida altera-se radicalmente. Simples gestos, como tomar banho, tornam-se um esforço. Ainda não se sabe o que causa a doença - nem se um dia vai passar.
Em outubro, assinala-se o Dia Mundial da Saúde Mental e, por isso, importa olhar para uma relação ainda pouco falada: a da enxaqueca com a depressão. Para milhares de portugueses, este tipo de dor de cabeça crónica não é só física: abre a porta a um sofrimento emocional profundo.
Bastaram dois eventos tromboembólicos em mais de 140 mil doses para Portugal suspender a vacina da AstraZeneca, mas a incidência destes casos na população geral é 70 a 140 vezes maior que em vacinados. Especialistas avisam: "benefício da vacinação é sempre muito superior ao risco".
Estamos ainda longe do pico, os casos vão continuar a aumentar e pode haver mais períodos de confinamento, defende Constantino Sakellarides, antigo diretor geral de saúde.
Artigo publicado na Acta Médica Portuguesa, a revista científica da Ordem dos Médicos, critica um plano "muito intencional e pouco operacional".
Em três meses foram diagnosticadas 103 crianças e adolescentes com Covid-19 no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte. Das internadas, uma esteve nos cuidados intensivos.
Alucinações paranóicas podem atrasar a recuperação dos pacientes e aumentar risco de outras doenças posteriores, como depressão ou lesões cerebrais. Pacientes chegam a arrancar os tubos.
Sindicato criou um formulário online onde podem ser denunciadas situações de violência contra enfermeiros: "Este espaço não serve apenas para enfermeiros do sindicato. É para todos."
Por terem um contacto inicial com os pacientes mais direto, os enfermeiros são as principais vítimas de violência. Sindicato critica Governo por "contratar sempre a opção de segurança mais barata".
Entre as razões que motivaram as agressões (verbais ou físicas), os "longos tempos de espera" surgem maioritariamente, sendo referidos em 20 dos 41 incidentes.
Burnout é considerado um problema “com raízes no sistema de saúde”, revela estudo. Ordem dos médicos criou gabinete de apoio para ajudar profissionais em situações de exaustão.
Uma entidade referiu "a eventual disponibilidade de um médico para trabalhar por 500€/hora", indica o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, a que pertence a Maternidade Alfredo da Costa.
Até 2017, cerca de um terço dos anestesistas formados nos últimos anos optou por não trabalhar no SNS.
O último Censos de Anestesiologia, divulgado em Junho deste ano, revela que cerca de um terço dos profissionais formados nos últimos anos optou por não trabalhar em hospitais públicos.
Um estudo, que avaliou 793 crianças dos 6 aos 10 anos da zona centro de Portugal, verificou que 8,2% das que tinham peso normal registavam obesidade abdominal.
Cada vez mais os anestesistas escolhem ir para unidades privadas, numa altura em que a necessidade destes profissionais é crescente, mostram os censos.
