Sindicato estima que faltem 2.000 enfermeiros no Algarve
Faltam na região do Algarve 1.500 enfermeiros generalistas e cerca de 500 enfermeiros especialistas.
Faltam na região do Algarve 1.500 enfermeiros generalistas e cerca de 500 enfermeiros especialistas.
A menos de um mês da data prevista para a greve geral, dezenas de sindicatos já anunciaram a sua vontade de se juntar ao protesto.
"Ouvi pelas notícias que iria haver da parte de dois sindicatos, um dos médicos e outro de enfermeiros, adesão à greve e nós naturalmente faremos aquilo que está previsto também na lei", ou seja, "garantir os serviços mínimos", afirmou a ministra da Saúde.
Para o sindicato, a proposta "impõe o banco de horas e a adaptabilidade e deixa de considerar como tempo efetivo de trabalho o tempo previsto para a transmissão de informação dos doentes internados".
Sindicatos elencam falta de investimento no Sistema Nacional de Saúde como principal problema, e acusam Governo de "falta de vontade política" para com o setor público.
A greve está marcada para entre as 00:00 e as 24:00 de hoje e abrange todos os profissionais da saúde que trabalham no SNS na região.
A falta de enfermeiros no instituto que coordena a emergência pré-hospitalar tem levado a um elevado volume de trabalho extraordinário, refere o sindicato.
Greve abrange enfermeiros que exercem funções nos cuidados de saúde primários das ULS de Santa Maria, São José, Lisboa Ocidental, Loures-Odivelas, Estuário do Tejo, Amadora/Sintra e no Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul da ULS do Oeste.
"O mais importante é abrir em segurança", sustenta a autarquia. Faltam licenciamentos e contratar médicos e enfermeiros - o próximo grande desafio.
Segundo o presidente do SEP, há hospitais com níveis de adesão mais elevados, como em Abrantes (91%), Hospital Egas Moniz, em Lisboa (73%) ou Hospital da Póvoa do Varzim (79%).
A presidente da Fnam voltou a afirmar que o "único responsável" por esta jornada de luta é a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que "nada fez para resolver o problema da falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS)".
Contudo, greve marcada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que não integra plataforma de sindicatos que chegou a acordo, vai manter-se.
A greve nacional dos profissionais de saúde decorre na terça e na quarta-feira e será marcada por uma manifestação dos médicos no primeiro dia e por uma concentração dos enfermeiros no segundo.
Sindicato reporta ausência de soluções para diversos problemas, apontados pelo menos desde 2018 à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e à tutela da Justiça.
IGAS abriu 138 processos desde 2017 e estes números “são a ponta do icebergue”, dizem bastonários. O problema é sistémico e os processos não têm consequências.
Os enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde estão esta sexta-feira em greve para exigir a valorização da carreira e a melhoria das condições de trabalho.