É por isso que o jornalismo independente que ainda se pratica por cá, e que ainda não foi silenciado como aconteceu com o programa Sexta às 9 da RTP, tem uma dupla missão pela frente: vigiar o poder, sim, mas vigiar também o “jornalismo” moralmente corrupto que tudo faz para impedir essa vigilância.
João Galamba referiu-se num comentário publicado na rede social Twitter ao programa "Sexta às 9", da RTP 1 como "estrume" e "coisa asquerosa".
Secretário de Estado Adjunto e da Energia escreveu no Twitter que o programa da RTP era uma coisa "asquerosa". Depois apagou mensagem.
Procuradora Andrea Marques chegou a pedir a inquirição de duas jornalistas e uma delas foi ouvida na qualidade de testemunha.
Em causa estavam as participações contra a RTP e a ex-diretora de informação de televisão a propósito da data do reinício do "Sexta às 9" e duas reportagens.
Conselho de Redação entende que diretora de informação, que se demitiu na sequência da polémica, não quis "prejudicar a investigação jornalística" do "Sexta às 9".
A posição consta da deliberação do Conselho de Redação (CR) da televisão da RTP, datada de 29 de dezembro.
A diretora de informação da televisão da RTP colocou o seu lugar à disposição na sequência do conflito entre a equipa do "Sexta às 9".
O Conselho de Redação da RTP convocou um plenário de jornalistas sobre o conflito entre a equipa do "Sexta às 9", coordenado pela jornalista Sandra Felgueiras, e a diretora de informação Maria Flor Pedroso.
A diretora de informação afirma que terá sido a diretora do ISCEM a informá-la de que tinha sido contactada pelo Sexta às 9 e que a aconselhou a responder aos jornalistas.
Sandra Felgueiras acusou a diretora de informação da RTP de passar informação sobre a investigação do Sexta às 9. Maria Flor Pedroso admite ter feito contactos, mas negou ter dado pormenores.
Diretora de informação da RTP é acusada de ter boicotado uma reportagem sobre instituto onde foi professora. Conselho de Redação da RTP convocou plenário perante os "factos graves".
Reportagem do programa Sexta às 9, da RTP1, exibida em 2017, denunciava apropriação de valores de bilheteira e uso de funcionários para serviços pessoais da diretora.
A audição de Maria Flor Pedroso seguiu-se à da jornalista Sandra Felgueiras, que disse que "era possível" ter emitido o programa "Sexta às 9" em 13 de setembro com o tema do lítio.
Em 30 de outubro, a RTP-TV esclareceu que a reportagem sobre o lítio só ficou pronta "horas antes" da sua divulgação, rejeitando a utilização deste caso como "arma de arremesso político-partidário".
Audição parlamentar será feita à jornalista da RTP Sandra Felgueiras, à diretora de informação da RTP, Maria Flor Pedroso, e ao presidente da RTP, Gonçalo Reis.
