
PS defende recondução de Mário Centeno
Mendonça Mendes considerou que Centeno é "uma pessoa reconhecida pelos portugueses, e em particular pelo setor que supervisiona, como alguém muito competente".
Mendonça Mendes considerou que Centeno é "uma pessoa reconhecida pelos portugueses, e em particular pelo setor que supervisiona, como alguém muito competente".
Houve uma reunião tensa do secretariado nacional do partido no hotel Altis, onde alguns membros pediram a demissão de Pedro Nuno Santos. E os candidatos à sucessão começaram logo a aparecer.
Um líder impopular em busca de humanização e um partido em contrarrelógio, a escrever o programa em cima do joelho, enquanto a oposição interna afia facas. “O Largo do Rato tem andado numa parafernália”, diz um socialista. Como o PS quer construir a alternativa e os nomes ministeriáveis na cabeça do secretário-geral.
Mas a fazer queixas pelo caminho. NO parlamento, já treinou pregões.
Na primeira sessão solene evocativa do 25 de Novembro na Assembleia da República, os aplausos ao general Ramalho Eanes, presente na tribuna reservada às mais altas figuras do Estado, foram uma constante nas intervenções das bancadas à direita.
O ministro das Finanças disse ainda continuar com confiança de que, com o programa e medidas do Governo, será possível "impulsionar a produtividade e a competitividade da economia portuguesa, aumentando o PIB potencial.
Estivemos 13 horas com o pivô da coordenação política do Governo: à mesa com o primeiro-ministro, nas reuniões com o partido, no carro ao telefone com ministros e no McDonald’s. No dia da “operação contraproposta” para salvar o Orçamento.
O primeiro-ministro apresentou a Pedro Nuno Santos uma contraproposta sobre a redução do IRC que, em vez de cair para 17% no final da legislatura, decresce para 15%.
Rodeia-se de poucas pessoas e decide com a ajuda de ainda menos ou… sozinho. Quem faz parte do núcleo duro do líder do PS?
"O PS quer deixar uma grande preocupação pelo facto de o Governo ter hoje confirmado que adiou a entrega do plano orçamental de médio prazo à Comissão Europeia", afirmou António Mendonça Mendes.
Viabilizar ou não, eis apenas o princípio da questão. PS divide-se entre a importância das negociações com o Governo e a “oposição responsável”.
Por que razões o ministro das Finanças tem aparecido tão pouco – e como a discrição estratégica contrasta com a influência que Joaquim Miranda Sarmento tem no Governo. A margem, as linhas vermelhas e os “nãos”.
Alexandra Leitão considerou que "o mais relevante" a apontar sobre encontro com o Governo é o facto de ter ficado determinado que o PS e o executivo vão "continuar a conversar e a negociar".
Líder socialista disse que se, no fim, o PS fizer "uma avaliação positiva" viabilizará o Orçamento do Estado, se não, chumbá-lo-á.
Adiamento levou o deputado do PSD Hugo Carneiro a "lamentar" este "bloqueio", sublinhando que não vão deixar tentar "concluir o processo".
A última alteração à lei de impedimentos dos políticos cria a ilusão de exigência, mas deixa tudo na mesma.