Em 2024, 13 especialistas apresentaram a demissão. A saída deveu-se, na altura, ao regresso de dois médicos que denunciaram más práticas no serviço, que depois de investigadas não se confirmaram.
O administrador hospitalar Luís Gouveia reconheceu os constrangimentos que existem no serviço de Cirurgia Geral devido ao "número limitado de cirurgiões".
O plano foi ativado na noite de sexta-feira, um dia após 10 cirurgiões saírem do hospital.
Saída de onze profissionais deve-se ao regresso de dois médicos que denunciaram más práticas no serviço.
Em causa está o regresso de dois médicos que denunciaram más práticas clínicas no início de 2023. Os especialistas deram um prazo até ao final deste mês para se encontrar uma solução, caso contrário abandonam o serviço.
O Ministério Público disse que a investigação às denúncias concluiu que não terá havido má prática médica comprovada em nenhum dos 18 casos analisados.
Lisa Pisano estava à beira da morte por insuficiência renal e cardíaca quando cirurgiões em Nova Iorque realizaram um transplante de rim de porco.
Já cumpriram as 150 horas extraordinárias este ano e assinaram um documento onde informam que não vão fazer mais horas extraordinárias. São centenas de médicos e cirurgiões por todo o país. Veja o mapa interativo.
Tudo se resume a uns óculos que combinam a Inteligência Artificial com a Realidade Aumentada. Só em 2025 é que a tecnologia BreastXR vai começar a ser testada.
Grupo de médicos dedicou-se a avaliar os resultados de operações efetuadas por homens e mulheres. Técnica, velocidade e perceção de risco foram apontadas como as principais razões para os cirurgiões homens terem piores resultados.
Mais de uma dezena de cirurgiões do hospital Fernando da Fonseca informaram que não pretendem fazer mais do que as horas extra previstas por lei. Alguns apresentaram a rescisão.
Administração hospitalar aponta que foi identificada uma situação em que se pode considerar que terá sido tomada uma "má opção cirúrgica", mas não más práticas generalizadas após denúncias.
Jovens médicos internos abandonados e sem trabalho pago. Cirurgiões em revolta contra 1.000 horas extra. E doentes urgentes que esperam seis horas - e que pioram antes de serem vistos pelos clínicos.
Sindicato Independente dos Médicos avança que escalas da urgência de cirurgia do Hospital de Faro podem ficar sem profissionais este mês pela saída de cinco cirurgiões.
Cirurgiões contrariam as garantias da administração do hospital sobre o funcionamento normal da urgência a partir de amanhã. E explicam as demissões e as recusas em fazer mais horas extraordinárias.
Ao ritmo atual alguns médicos chegariam às 1.500 horas. Médicos mais velhos chegam a fazer dez bancos de 24 horas num mês. Paciência esgotou-se. Gestão do hospital ainda não deu respostas concretas.
