
Boeing suspende produção do avião 737 Max
Os 737 MAX, os mais vendidos da Boeing, foram retirados de circulação desde meados de março, depois de dois acidentes que fizeram um total de 346 mortos.
Os 737 MAX, os mais vendidos da Boeing, foram retirados de circulação desde meados de março, depois de dois acidentes que fizeram um total de 346 mortos.
Segundo a empresa, foram implementadas as mudanças necessárias, faltando apenas a luz verde de todos os reguladores ao software do aparelho.
Foi a primeiro vez que a Boeing reconheceu no Congresso dos EUA ter cometido erros que estiveram na origem dos acidentes que resultaram na morte de centenas de pessoas e que custaram milhares de milhões de dólares à empresa norte-americana.
O avião mergulhou no mar de Java apenas 13 minutos após levantar voo, em 29 de outubro de 2018. Morreram 189 pessoas.
Inspetores norte-americanos consideram proibir o voo de Boeing 737 MAX após saberem que o fabricante tinha desativado um sinal de alerta relativo ao "software" de controlo de voo.
Autoridades revelaram, esta quinta-feira, o primeiro relatório sobre a queda do aparelho no dia 10 de março. As 157 vítimas (149 passageiros e oito tripulantes) eram provenientes de 35 países.
Estes aparelhos estavam proibidos de circular no espaço aéreo norte-americano depois de modelos semelhantes se terem despenhado na Etiópia e Indonésia.
A formação não incluía instrutores e durava entre menos de uma hora a três, além de não ter qualquer referência ao sistema automático MCAS, que inclinava o avião para baixo em caso de perda de sustentação.
O Boeing 737 MAX está ligado a dois acidentes, o mais recente dos quais em 10 de março, na Etiópia.
O piloto pediu ao co-piloto que lesse o manual de instruções minutos depois da descolagem. 189 pessoas a bordo morreram.
As bolsas norte-americanas encerraram em ligeira alta, sem grandes euforias, com os investidores a aguardarem pela reunião mensal de política monetária da Reserva Federal. As perdas da Boeing e Amazon também impediram maiores ganhos.
Os dois aparelhos registaram subidas e descidas irregulares logo após a descolagem.
Wall Street mantém, na generalidade, o sentimento positivo que levou dois dos principais índices a fechar a semana de maiores ganhos do ano na passada sexta-feira. Contudo, o industrial Dow Jones contrasta, numa altura em que semelhanças entre os acidentes com aviões da Boeing levam a fabricante a perder mais de 2,5%.
Agência reguladora do transporte aéreo dos Estados Unidos da América deu ao fabricante até abril para modificar o sistema MCAS.
Acidente é idêntico ao do avião da Lion Air que caiu no mar ao largo da Indonésia, provocando 189 mortos.
O Ministério dos Transportes da Etiópia afirmou que os dados já analisados das caixas negras do avião da Ethiopian Airlines que caiu e vitimou mortalmente 157 pessoas revelam "semelhanças claras" com o acidente da Lion Air, em outubro.