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Repatriamento de Mário Nunes transmitido no Curdistão

Cátia Andrea Costa 01 de julho de 2016 às 20:09

As milícias realizaram uma cerimónia de homenagem ao primeiro português que combateu o Estado Islâmico, na qual participaram as autoridades da administração curda de Rojava. À televisão local, a ala feminina das YPG elogiou a bravura de Mário Nunes

A cerimónia de repatriamento do corpo de Mário Nunes, o primeiro português a partir para a Síria para combater o auto-proclamado Estado Islâmico, foi alvo de cobertura televisiva no Curdistão. O antigo militar da Força Militar Portuguesa morreu a 3 de Maio, tendo o corpo sido transportado para Erbil esta quarta-feira. Antes, as Unidades de Protecção Popular (as Yekineyen Parastina Gel, YPG, em curdo) realizaram uma cerimónia de homenagem ontem estiveram presentes as autoridades da administração curda de Rojava (que não é reconhecida internacionalmente). Os restos mortais do jovem de 22 anos foram depois recebidos na fronteira de Semelka pelo cônsul honorário de Portugal em Erbil, no Curdistão iraquiano - daí ficaram a aguardar pela ligação aérea que o trará a Portugal, onde se prevê que cheguem este sábado. 

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