VOLT Portugal quer melhor habitação e educação
VOLT define habitação e educação como prioridades.
O último debate televisivo é entre os 11 partidos que se apresentam às Legislativas de 30 de janeiro, mas que não têm representação no Parlamento.
Acompanhe o debate entre as forças que não têm deputados eleitos e que vão a votos a 30 de janeiro.
VOLT define habitação e educação como prioridades.
Renata Cambra defende como prioridade do MAS a "prisão e confisco de bens de quem rouba o País" e o fim dasoffshores.
PTP define a habitação e o aumento do poder de compra como prioridades. Salário mínimo para €1000.
Élvio Sousa do JPP quer uma redução fiscal para as empresas, depois emagrecer a despesa do Estado e a subida progressiva sustentada do salário mínimo e assegurar pensões.
Também a retoma do IVA da eletricidade para os 6%.
A primeira medida do ADN seria decretar "o fim da pandemia". Só assim a sociedade voltaria a viver, aproximando o interior das grandes cidades.
Joaquim Rocha Afonso quer "maior coesão territorial", com a reposição de benefícios fiscais no Interior e a atração de jovens com polos universitários.
Pedro Soares Pimenta gostaria de dar mais atenção à diáspora portuguesa, que elege apenas quatro deputados. Reduzir impostos e reforçar o SNS. Fiscalizar economia paralela. São estas as prioridades do MPT.
José Pinto Coelho prioridade é "tábua rasa". "Deem-nos uma oportunidade. Vamos lutar pelas famílias, o regresso ao interior."
"Estamos perante um problema gravíssimo de substituição populaiconal."
Vitorino Silva aliava a carga fiscal dos portugueses. 10% de redução nas portagens, nos combustíveis e redução do IVA para 13%.
Maria Cidália Guerreira quer "revogar o código de trabalho fascista". Esta é uma das principais prioridades e tal como reforma aos 60 anos ou ao fim de 35 anos de trabalho.
Discute-se agora qual a medida prioritária que os candidatos poriam em vigor. Descongelar carreiras dos enfermeiros é prioridade do Aliança. Professores, forças de seguranças viriam a seguir.
Pedro Soares Pimenta do MPT defende que as prioirdades do PRR devem ser os micro e pequenos empresários. "Tem de ser dado um apoio real e efetivo a esses empresários" e um investimento "em novas acessibilidade" e a aposta nas energias renováveis.
Tudo de forma a conseguir "alavancar o País de forma sustentada".
Maria Cidália Guerreiro aponta o PRR como um dos causadores de novas eleições. A saúde gratuita e universal é a prioridade.
Joaquim Rocha Afonso do Nós Cidadãos recorda as grandes obras navais realizadas em Portugal. "Não podemos pôr os ovos todos na mesma cesta, temos de diversificar os investimentos, na indústria e no comércio e não apenas no turismo".
Para Vitorino Silva, a atenção tem de ser direcionada para onde "a água não chega". Não esquecendo o investimento no futuro dos jovens.
Jorge Nuno Sá do Aliança algum do debate paralelo em volta das etnias. "Não gosto deste tipo de debate, somos todos humanos."
Sobre o que se espera do PRR sublinha que Portugal tem vindo a perder poder de compra. "Temos de fazer com que o dinheiro chegue às pessoas. Propomos um aumento de 50 euros por mês do subsídio de refeição dos funcionários públicos, que vão diretamente para a economia local: para o talho, o café do bairro."
Jorge Nuno Sá sublinha que os políticos se esqueceram do País real.
"Com a saúde não se brinca." O VOLT Portugal acredita que o Governo deu a "resposta possível" à pandemia. Tiago Matos Gomes acredita que se tem que cuidar dos portugueses, investindo no SNS e melhorando a sua gestão. Se os privados puderem contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde, não há preconceito ideológico.
O MAS lembra que Portugal já tinha um SNS a precisar de investimento, e a pandemia veio acentuar isso. "As nossas propostas não são só bonitas no papel, que quando o PS chora abdicamos delas", aponta Renata Cambra, que considera que os "800 milhões que fogem paraoffshores" devam ser aplicados na Saúde.
Apesar destas críticas, o MAS considera possível fazer coligação com PS para passar um governo à esquerda. "Mas não passamos um cheque em branco."
"Para investir no SNS temos de ir onde o dinheiro está: nasoffshores, nas grandes fortunas do PSI 20 e nas grandes fortunas que desviaram dinheiro."
A candidata do MAS considera que "tudo o que dava lucro ficou nos privados e o que dava prejuízo no público, como sempre". E lembra que falta apoio à saúde mental, agravada com a pandemia.
Amândio Madaleno, do PTP, considera que saúde é direito fundamental, mas que acima dela está o direito à vida.
Amândio Madaleno, do PTP, considera que saúde é direito fundamental, mas que acima dela está o direito à vida. A saúde pode ser estatal, mas o problema sobre se adeve ser tutelada de forma estatal ou privada é uma falsa questão. Tudo tem que ver com falta de investimento.
O JPP entende que "nenhum governo tinha um manual de sobrevivência" para lidar com a pandemia. Élvio Sousa refere ainda que o partido não tem nenhuma reserva idiológica na contratualização com o privado, sempre que for necessário.
"Nós sempre seguimos o princípio da moderação", considera Élvio Sousa sobre a atuação do Governo Regional da Madeira.
Bruno Fialho quer esclarecer os portugueses. Diz ter caído nos engodos do Governo português. Não existiu excesso de mortalidade em Portugal, afirmando que apenas 152 pessoas morreram por covid-19. Numa referência a um processo judicial que indicava que entre janeiro de 2020 e abril de 2021, que já foi alvo de váriasverificações de factos no ano passado(estas seriam apenas as certidões de óbito passadas pelos médicos dos instituto nacional de medicina legal, uma minoria, segundo a DGS).
Joaquim Rocha Afonso do Nós Cidadãos considera que se "fez navegação à vista", no início da pandemia. "Não houve qualquer tipo de estruturação, de organização quer política, quer técnica."
"Os portugueses viram como se faz as coisas bem [com o vice-almirante] e é isso que queremos para toda a saúde, essa organização. Sem nomeação política. Tem de haver uma desgovernamentalização."
Pedro Soares Pimenta, presidente do MPT tem como bandeira a sustentabilidade do SNS, que só se consegue com uma gestão séria.
A pandemia tem provado que o SNS funciona, sem esquecer as grandes carências que demonstra.
Acredita que a gestão da pandemia não foi bem feita, mas que há que respeitar os 19 mil mortos que provocou em Portugal.
Sobre a pandemia, José Pinto Coelho, do ERGUE-TE, considera que nos primeiros meses "ainda se podia dar o benefício da dúvida". "É impossível discutir contra uma mensagem diária avassaladora. Todas as pessoas que concordam com estas medidas loucas e insanas, estão na Assembleia da República. No ERGUE-TE têm um resistente, um deputado sem máscara."
"Vamos incentivar à desobediência civil contra as liberdade individuais."
Perante os dados de 19 mil mortes: "O covid vem da China, um país que devia ser isolado do retso do mundo."
Vitorino Silva quer reformar a saúde e é "100% SNS". Para o líder do RIR, fala-se de muitos milhões para a saúde, mas são fictícios.
Maria Cidália Guerreiro questiona o rigor dos dados da covid-19, considerando que a pandemia não foi bem gerida. Para a candidata do PCTP/MRPP "não houve rigor, organização e planeamento".
"Vimos como foi a confusão da utilização das máscaras, que começaram por ser quase proibidas. Houve falta de organização."
Fala-se agora sobre a gestão da pandemia. Jorge Nuno Sá, do Aliança, desmente afirmação de Costa, que ontem argumentava que houve 27 mil novas contratações para o SNS desde há seis anos.
Tiago Matos Gomes, do VOLT Portugal, lembra que também o VOLT tem eleitos em Coimbra, um eurodeputado, três deputados nos Países Baixos e um na Bulgária, referindo as várias constituições do VOLT pela Europa.
"Somos federalistas, mais do que europeístas. Devem ser os cidadãos e não os governos a escolher quem governa a Europa." Tiago Matos Gomes refere que o partido traz as questões europeias para estas legislativas.
Para Renata Cambra, cabeça de lista do Movimento Alternativa Socialista para Lisboa, preocupa o estado da esquerda e o crescimento da extrema-direita. A esquerda está amarrada a cálculos eleitorais não sendo combativa da direita e extrema-direita. "Sou professora e sou precária", afirma.
O SNS e a educação são apontados como dois pontos fulcrais da recuperação do País.
Renata Cambra é a mais jovem candidata no debate desta noite.
Amândio Madaleno, presidente do Partido Trabalhista Português (PTP), começou por explicar o logotipo do partido. "Dois golfinhos a proteger o povo dos tubarões. O primeiro era José Sócrates e o outro tubarão é António Costa."
As críticas surgem apesar do partido se considerar de centro-esquerda. Depois criticou ainda o Chega, paetido que recusou dizer o nome. "Temos de o combater elegendo dois dos nossos representantes de etnia cigana" e ainda valorizando as forças de segurança.
Falha da energia interrompeu o debate por 10 minutos.
Enquanto falava o candido do JPP (Juntos Pelo Povo) houve uma falha de energia no Capitólio, o que levou a RTP a interromper o debate.
"Querem-nos calar", disse um dos candidatos em tom de brincadeira.
Élvio Sousa, deputado na Assembleia Regional da Madeira, pelo partido Juntos Pelo Povo. O objetivo é fazer um crescimento sustentado. "É fundamental ter uma representatividade na Assembleia da República", diz. O custo de vida é um dos problemas que quer abordar. "São precisas medidas concretas no sentido de diminuir o custo de vida dos portugueses e essas medidas já estão definidas: reduzir carga fiscal e a dívida do Estado.
O Juntos Pelo Povo é o único partido neste debate que já tem uma representação parlamentar, neste caso regional por ser na Madeira, com três deputados e tem ainda uma autarquia conquistada.
Bruno Fialho, do ADN, está à distância por ter recusado fazer teste à covid-19 para entrar no Capitólio onde decorre o debate. Considera ser um pedido ilegal.
"Agora ninguém fala de pandemia, que foi um elefante durante os últimos anos", disse enquqanto mostrava um elefante de peluche.
Sobre o que pode trazer a estas eleições, refere que o partido é novo, nada a ver com o anterior fundado por Marinho e Pinto. "Temos um novo nome, novos militantes, e um novo presidente. Nada a ver com o anterior."
O investigador Joaquim Rocha Afonso, do partido Nós, Cidadãos, tem como bandeira o combate à corrupção parlamentar. Propõe que passe a ser possível que cidadãos e grupos de cidadãos possam concorrer ao Parlamento. Para isso, terá de se alterar a Constituição.
Pedro Soares Pimenta, o líder do MPT fundado por Gonçalo Ribeiro Telles, há mais de 30 anos, defende que não são apêndice de ninguém. "Somos humanistas e ecologistas", defende.
"A ecologia não pode ser de modas, tem de ser sustentada."
Fala José Pinto Coelho, do ERGUE-TE, antigo PNR. O líder do partido de extrema-direita começa por dizer que os partidos principais são os responsáveis "pela desgraça que vivemos". Diz serem partidos que fazem parte do sistema. Acredita que há milhares de pessoas que acreditam no programa do ERGUE-TE, dizendo "a verdade custe o que custar".
Questionado sobre se o Chega ocupará esse lugar de extrema-direita, José Pinto Coelho afirma que o partido de André Ventura também faz parte do sistema.
Vitorino Silva, presidente do RIR, defende-se contra a falta de visibilidade do partido. "Chamaram ao debate de ontem o debate dos partidos grandes, se Portugal tivesse partidos grandes não havia 50% que não vota. No dia 30 vai haver um partido grande: o RIR."
O RIR é a ponte para ligar a direita e a esquerda, defendeu o candidato conhecido como Tino de Rans.
Fala Maria Cidália Guerreiro. A candidata do PCTP/MRPP acredita que são necessárias novas medidas e novas alianças. Se estivesse no Parlamento, o PCTP "teria princípios completamente diferentes".idália Guerreiro
Jorge Nuno Sá da Aliança refere que o partido "é o coração da direita". "Estamos afastados da extrema-direita e de uma direita liberal puramente liberal, não estamos fechados numa sacristia qualquer, e estamos longe das negociatas".
Temos a certeza que viemos para ficar.
A última condenação do ex-Presidente francês recorda-nos como nasceu a crise da democracia.
Os municípios portugueses têm tido um papel fulcral na promoção da saúde, do bem-estar e da inclusão. E é justamente neste âmbito que se destaca o contributo que a psicologia como ciência e profissão pode dar no cumprimento e na otimização dessa missão.
Dicas para que não tenha insónias. E ainda: reportagem com dois dos candidatos às Autáquicas no Porto; as histórias da Volta a Portugal a Cavalo
Quem rasga as vestes pelo perigo que o Chega possa representar para o regime não pode colocar-se na mesma posição e tentar, do outro lado, subverter o amado regime para travar o Chega.