A centenária Associação Académica de Coimbra vai recorrer ao layoff, dispensando, pelo menos por um mês, cerca de 25 trabalhadores.
Revelada à SÁBADO pelo presidente da AAC, Daniel Azenha, a medida foi justificada com desnecessidade de pessoal e "segurança sanitária".
Com as aulas presenciais suspensas na Universidade de Coimbra, o habitual corrupio de estudantes num edifício adjacente ao Teatro Académico de Gil Vicente sofreu um interregno e encontra-se prejudicada a actividade de dezenas de secções culturais e desportivas da AAC.
Os cerca de 25 funcionários da Associação Académica de Coimbra, cuja comparência na rua de Padre António Vieira tinha sido suspensa em meados de Março, vão receber os salários correspondente ao presente mês.
De acordo com um dossiê divulgado pela SÁBADO, o regime de layoff permite a suspensão dos contratos de trabalho por forma a aliviar os encargos das entidades empregadoras com os funcionários.
Os trabalhadores passam a receber 66% da remuneração base e este valor é suportado em 70% pela Segurança Social. A entidade patronal paga 30% e fica isenta de taxa social única.
O objectivo consiste em proteger o emprego de pessoas abrangidas por contrato sem termo.
O apoio à entidade empregadora dura um mês e pode ser renovado até a um limite máximo de meio ano.
Instituição ímpar enquanto baluarte do movimento associativo estudantil, a AAC teve como presidentes, entre outros, o falecido advogado Francisco Salgado Zenha, o antigo ministro Alberto Martins, a professora universitária Clara Crabbé Rocha, o deputado António Maló de Abreu e o ex-secretário de Estado Luís Parreirão.
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