Sábado – Pense por si

Como a madeira queimada acaba nas nossas casas

Ana Catarina André , Bruno Faria Lopes 25 de outubro de 2017 às 16:02

A madeira ardida nos incêndios deste ano tem valor, está a entrar num ciclo que emprega milhares de pessoas – e vai acabar em produtos que usamos todos os dias.

Na serração Progresso Castanheirense, uma das 40 empresas destruídas pelo incêndio de Pedrogão Grande que em Junho provocou 64 mortes e deixou mais de 150 desalojados, já há máquinas a trabalhar, empilhadores a transportar matéria-prima e camiões carregados e prontos a sair. "Aos poucos, vamos pondo tudo a funcionar", diz Sandra Carvalho, gestora da empresa familiar situada no concelho de Castanheira de Pera. "Estamos a trabalhar com madeira queimada, mas claro que ninguém gosta", desabafa. 

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