Sábado – Pense por si

Bastidores: A reportagem que ninguém queria fazer

Rui Hortelão
Rui Hortelão 20 de maio de 2015 às 16:55

Enquanto esperava num café, viu entrar a mãe da vítima. Vinha comprar pastilhas e praguejava ao telemóvel contra os jornalistas. Ainda assim, Tânia Pereirinha fez o que se exigia: abordou-a, mas de forma moderada como a situação impunha

É a reportagem que nenhum jornalista gostava de ter de fazer. Tânia Pereirinha não é excepção, mas no dia seguinte à tragédia dirigiu-se a Salvaterra de Magos empenhada em recolher o máximo de elementos que a ajudassem a construir os contornos do crime e a perceber melhor o que aconteceu – o contexto familiar daqueles miúdos, a relação entre eles, as razões do crime.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.