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Três feridos da explosão em Alfama já tiveram alta

14 de agosto de 2017 às 12:45

Apenas dois outras pessoas estão ainda hospitalizadas, na sequência da explosão de um prédio na capital

Três dos cinco feridos na explosão num prédio de Alfama, em Lisboa, já tiveram alta, disse hoje o vereador da Segurança e Protecção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, corrigindo o número de total de feridos avançado inicialmente.

Em declarações aos jornalistas no local da ocorrência, o autarca disse que os seis feridos avançados inicialmente são afinal cinco, uma vez que foi prestada a assistência a uma pessoa que estava na zona, mas que "era uma situação distinta".

Assim, a explosão ocorrida no domingo num prédio em Alfama provocou cinco feridos: "dois franceses, dois alemães e uma portuguesa".

De acordo com Carlos Castro, o casal francês, uma das pessoas de nacionalidade alemã e a portuguesa foram transferidos para o Hospital de São José, em Lisboa. Já todos tiveram alta hospitalar à excepção da pessoa de nacionalidade alemã, que ainda permanece no hospital com ferimentos ligeiros.

Já o outro ferido de nacionalidade alemã foi encaminhado para os Hospitais da Universidade de Coimbra, por "entendimento dos técnicos" que o socorreram, não havendo ainda informação do seu estado clínico.

Neste sentido, permanecem hospitalizados dois feridos, ambos de nacionalidade alemã, um no Hospital de São José e outro nos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Os feridos estavam todos dentro do edifício no momento da expulsão, um prédio de cinco pisos, no número 59A da Rua dos Remédios, em Alfama.

Os apartamentos situados no andar em que ocorreu a explosão estavam destinados a alojamento local.

Carlos Castro assegurou que a autarquia está desde o primeiro momento a proceder ao apoio à população afectada, sobretudo às dez pessoas que foram retiradas das habitações devido à explosão.

"As pessoas estão realojadas", frisou o autarca, indicando que agora decorre o acompanhamento "de toda esta situação", nomeadamente o contacto com os proprietários, assim que acabar a vistoria a todo o edificado, para que possam accionar os seguros e que haja uma intervenção.

Segundo o vereador da Segurança e da Protecção Civil, a expulsão que ocorreu no número 59A da Rua dos Remédios afectou ainda o prédio vizinho do número 65, pelo que os moradores destes dois prédios só vão poder regressar às habitações quando for feita a intervenção.

No número 59A há o risco de queda da fachada. Já o número 65 sofreu com a projecção da explosão e está a suportar um "peso forte na estrutura", em que "parte do telhado foi danificada".

Além destes dois prédios, o número 62 também sofreu com a explosão, mas não de forma grave, pelo que os moradores já podem regressar às habitações, avançou o autarca.

A Rua dos Remédios foi cortada ao trânsito e vai continuar "interdita o tempo necessário para que decorra intervenção e o restabelecimento da normalidade".

"Não iremos abrir a rua sem estar garantida a segurança das pessoas", declarou o autarca.

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