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Trabalhadores das rodoviárias privadas cumprem nova greve de 24 horas

Lusa 02 de dezembro de 2021 às 08:27

Este é o quarto dia de greve de trabalhadores das rodoviárias privadas, que cumpriram paralisações nos dias 20 de setembro, 1 de outubro e 22 de novembro.

Os trabalhadores das empresas privadas de transporte rodoviário cumprem hoje mais uma greve de 24 horas, contra as propostas de atualização salariais que lhes foram apresentadas.

Rui Pando Gomes / Correio da Manhã

"Perante as propostas da ANTROP [Associação Nacional de Transportes de Passageiros] e Transdev de atualização salarial em 2022 de 10,5 euros por mês e 10 euros por mês, respetivamente, [...] a Fectrans [Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações] (STRUP e STRIN) e o SITRA [Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes] decidiram avançar com um novo pré-aviso de greve para o próximo dia 22 de novembro e 02 de dezembro", anunciaram, em comunicado, os sindicatos, no dia 05 de novembro.

Este é o quarto dia de greve de trabalhadores das rodoviárias privadas, que cumpriram paralisações nos dias 20 de setembro, 01 de outubro e 22 de novembro.

De acordo com a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), o último dia de greve teve uma "forte adesão" no norte e centro do país, entre os 60% e os 100%.

A greve abrange todos os trabalhadores das empresas privadas do setor rodoviário de passageiros, associadas na ANTROP e as da Transdev, onde se aplica o Contrato Coletivo de Trabalho Vertical (CCTV).

A Fectrans e o SITRA defendem que as propostas dos patrões estão "muito distantes" das apresentadas pelos sindicatos, traduzindo-se "numa atualização de 0,33 euros por dia, que nem dá para beber mais um café".

Os trabalhadores reivindicam o aumento do salário base do motorista para 750 euros, bem como uma atualização, na mesma percentagem, para os demais trabalhadores.

Por outro lado, exigem uma atualização do subsídio de refeição "nos mesmos termos percentuais" do aumento do salário do motorista e a redução do intervalo de descanso para o máximo de duas horas.

Os sindicatos reiteraram estar disponíveis para negociar propostas que permitam um acordo de valorização dos salários.

"São reivindicações que uniram os trabalhadores nas greves passadas e que continuam a ser razões para manter e ampliar a unidade na ação", vincaram.

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