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Santana aponta canhões à esquerda e questiona "que país é este"

10 de fevereiro de 2019 às 08:45

Ao longo de uma hora e dez minutos, o antigo primeiro-ministro criticou por diversas vezes os partidos da esquerda e o Governo sobre várias matérias, repetindo: "que país é este?".

O líder daAliança, Pedro Santana Lopes, lançou no sábado várias críticas à esquerda, sob o mote "que país é este", expressão que repetiu por diversas vezes ao longo da primeira intervenção que teve no Congresso fundador do partido.

O discurso do presidente da Comissão Instaladora Nacional esteve marcado primeiramente para a hora de almoço, tendo sido depois adiado para o início da tarde, de seguida para a hora de jantar.

O antigo primeiro-ministro acabou por discursar pelas 22:15.

Santana começou por dizer que não lhe apetecia discursar e, por isso, teria uma conversa com os delegados, tendo sido aplaudido várias vezes.

Ao longo de uma hora e dez minutos, o antigo primeiro-ministro criticou por diversas vezes os partidos da esquerda e o Governo sobre várias matérias, repetindo: "que país é este?".

"Custa-me perceber como há muitas pessoas que são dirigentes políticos no nosso país em vários partidos que eu considero que não estão a ver bem o que se está a passar", apontou, vincando que o caso da "frente de esquerda é manifesto".

"A frente de esquerda assumiu o poder, exerceu o poder e qual é o estado do país hoje em dia? Que país é este?", acrescentou.

Santana considerou não ser possível "cometer tantos erros sem ter consciência dos danos que causa", mas deu uma abébia: "aquilo que nasce torto tarde ou nunca se endireita, e assim aconteceu com esta frente de esquerda".

Dando o exemplo dos tempos de espera para consultas e cirurgias em vários pontos do país, o antigo primeiro-ministro questionou se "isto é o socialismo, isto é ser de esquerda".

Retomando o tema mais à frente, Pedro Santana Lopes defendeu que "tanto quem tem mais dinheiro, como quem tem menos dinheiro tem direito a escolha" para poderem recorrer a hospitais públicos e privados de igual forma.

Face a isto, "a Aliança veio para lutar com toda a força naquilo que acredita" e o povo "dirá de sua justiça, se quer ou não", nas eleições.

"A Aliança veio para ficar" e "continuará para as próximas gerações, continuará a servir Portugal", porque "estas causas não são conjunturais e o que tem de importar mais são as causas", reiterou.

Santana Lopes rematou que "só assim é que a Aliança vale a pena e só assim é que a Aliança é Aliança".

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