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PSD: Intervenções devem prolongar-se noite dentro

17 de janeiro de 2019 às 20:05

O Conselho Nacional do PSD tem 75 inscritos, o que se traduz em mais de seis horas de discursos - sem contar com a votação da moção de confiança à liderança de Rui Rio.

As intervenções no Conselho Nacional do PSD deverão hoje prolongar-se por cerca de seis horas, com 75 inscritos depois do presidente do partido, Rui Rio, ter aberto a reunião, cada um com direito a falar cinco minutos.

Segundo o gabinete de imprensa do PSD, haverá uma pausa nos trabalhos, que decorrem num hotel do Porto, cerca das 21:00 para jantar, e não está ainda definido se a votação da moção de confiança à direção de Rui Rio será feita apenas no final ou se será pré-definida uma hora.

Se todos os inscritos falarem, dá um total de 375 minutos, ou seja, mais de seis horas, sem contar com a votação, que promete ser antecedida pela polémica sobre o método -- braço no ar ou voto secreto.

Ao contrário do presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, que faltou ao Conselho de Estado para estar presente na reunião do Porto, o antigo líder do PSD Francisco Pinto Balsemão não o fez e enviou uma mensagem aos conselheiros.

Numa mensagem dirigida ao presidente da Mesa do Conselho Nacional, Paulo Mota Pinto, o militante número um do PSD justificou que a reunião do Conselho de Estado tinha sido "convocada há semanas" pelo Presidente da República.

"Solicito a Vossa Excelência que dê conhecimento ao Conselho Nacional das razões da minha ausência e, se assim o entender, informe os senhores conselheiros que, se pudesse estar presente, o meu voto seria, sem dúvidas, nem reticências, nem secretismos, favorável à moção de confiança apresentada pela Comissão Política Nacional", afirmou.

O Conselho Nacional do PSD está hoje reunido desde as 17:30 para debater e votar uma moção de confiança política à direção, apresentada pelo presidente do partido, Rui Rio, depois de o antigo líder parlamentar Luís Montenegro ter desafiado o líder a convocar diretas.

Rio rejeitou o repto de antecipar as eleições -- completou no domingo metade do seu mandato, um ano -- mas pediu ao órgão máximo do partido entre Congressos que renovasse a confiança na sua Comissão Política Nacional.

De acordo com os estatutos do PSD, "as moções de confiança são apresentadas pelas Comissões Políticas e a sua rejeição implica a demissão do órgão apresentante".

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