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PAN quer mostrar aos abstencionistas que há alternativas

16 de setembro de 2015 às 15:16

Partido pretende eleger dois deputados nas eleições de dia 4. Propõe acabar com as obras no Tua e aumentar a licença parental para 12 meses

O Pessoas-Animais-Natureza (PAN) quer mostrar aos abstencionistas que "há alternativas", partidos "que acrescentam valor", como aquela força política, que defende as causas social, humana, ambiental e animal numa só, disse o cabeça de lista por Lisboa.

"Cerca de 50% dos portugueses estão desiludidos e eu percebo porquê, são esses 50% que não votam. Temos que ir junto deles e dizer-lhes que há alternativas e desmistificar o que os grandes partidos lhes têm incutido – este tapar de ouvidos a todas as outras forças – e dizer que há partidos e movimentos que acrescentam valor, que é o caso do PAN", afirmou André Silva, em entrevista à agência Lusa.

O cabeça-de-lista por Lisboa, que é também o porta-voz do partido, sublinhou que o PAN é "o único partido que defende, numa causa só, as causas social, humana, ambiental e animal". "É o único partido que tem um programa e causas e valores transversais a todos os partidos e movimentos políticos", disse.

Para as legislativas de 4 de Outubro, o PAN está "concentrado em eleger um grupo parlamentar de dois deputados" e André Silva acredita que o partido está "no bom caminho".

O PAN concorre nos 22 círculos eleitorais existentes, mas, durante a campanha, "a aposta significativa é feita essencialmente em Lisboa e no Porto".

Se fosse eleito deputado, André Silva, avançaria logo, "de forma simbólica", com duas propostas legislativas: "a primeira seria parar as obras na barragem do Tua". 

Outra das preocupações do partido é "a falta de tempo que existe entre pais e filhos e a sua convivência". Por isso, uma das propostas é o aumento do período de licença parental, "de quatro para doze meses".

Outra "bandeira" do PAN é "acabar com todos os espectáculos de divertimento que impliquem sofrimento e morte de animais – touradas, circo com animais e caça desportiva".

"Todos os cidadãos têm o direito cultural de se divertir. Mas não pode uma minoria de cidadãos estar a divertir-se legalmente à custa do sofrimento e da morte de animais", sustentou.

Dos últimos quatro anos de governação, da qual "é difícil falar de algo positivo", o cabeça de lista do PAN destaca "a debandada de 500 mil portugueses para fora do País".

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