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Nelson de Souza, o ministro que gere os fundos comunitários

15 de outubro de 2019 às 21:21

Antes de entrar para o Governo de António Costa, o agora ministro do Planeamento foi diretor municipal de Finanças na Câmara Municipal de Lisboa, entre 2013 e 2015.

Nelson de Souzamantém-se à frente da gestão dos fundos comunitários como ministro do Planeamento, uma área na qual tem vasta experiência, tendo liderado os programas QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) entre 2005 e 2011.

Nascido na Índia, em 1954, Nelson de Souza era ministro do Planeamento desde 17 de fevereiro último.

Com 64 anos, Ângelo Nelson Rosário de Souza é licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Economia (então ISE e atual ISEG, em Lisboa) e entre novembro de 2015 e fevereiro passado desempenhou o cargo de secretário de Estado de Desenvolvimento e Coesão.

Já tinha integrado um governo, o deAntónio Guterres, entre 2000 e 2001, como secretário de Estado das Pequenas e Médias e Empresas (PME) e do Comércio e Serviços.

Nelson de Souza tem uma vida dedicada às empresas a partir da administração pública. Esteve na administração do IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inovação), entre 1996 e 2000, foi dirigente na então designada Direção-geral da Indústria, entre 1977 e 1995, e durante os executivos de José Sócrates, entre 2005 e 2011, geriu os programas de fundos comunitários PRIME e COMPETE.

A vida profissional de Nelson de Souza passou também pelo setor privado. Foi diretor-geral executivo da AIP -- Associação Industrial Portuguesa entre 2012 e 2013.

Antes de entrar para o Governo de António Costa, o agora ministro do Planeamento foi diretor municipal de Finanças na Câmara Municipal de Lisboa, entre 2013 e 2015.

O XXII Governo Constitucional, hoje apresentado por António Costa ao Presidente da República, vai ter como ministros de Estado Pedro Siza Vieira, Augusto Santos Silva, Mariana Vieira da Silva e Mário Centeno.

A existência de quatro ministros de Estado é uma das principais novidades face ao Governo anterior, uma opção que, fonte oficial do executivo, justifica como "um reforço do núcleo central" do executivo.

Catorze ministros mantêm-se à frente das mesmas pastas, existindo cinco novos ministros, o que, segundo fonte do executivo, representa um sinal de "estabilidade e de continuidade" em relação ao anterior elenco governamental.

O segundo executivo liderado por António Costa vai integrar 19 ministros, além do primeiro-ministro, o que o torna o maior em ministérios dos 21 Governos Constitucionais, e também o que tem mais mulheres ministras, num total de oito.

O Governo deve ser empossado pelo Presidente da República "na próxima semana", em "data a determinar", após a publicação do mapa oficial das eleições de 06 de outubro e da primeira reunião do parlamento.

O PS foi o partido mais votado nas eleições de 06 de outubro, com 36,65% dos votos e 106 deputados eleitos, seguindo o PSD, com 27,90% dos votos e 77 mandatos no parlamento, quando ainda falta apurar o resultado dos círculos da emigração.

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