Ministro preocupado com alternativa à redução da TSU
Caso a medida seja chumbada pelo Parlamento, Vieira da Silva reconhece que não vai ser fácil encontrar uma alternativa à redução da Taxa Social Única
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, afirmou que não vai ser fácil encontrar uma alternativa à redução da TSU (Taxa Social Única) para as entidades patronais que paguem o salário mínimo, caso a medida seja chumbada pelo Parlamento.
"Não, por enquanto não estou [a pensar numa medida alternativa]. Não é fácil. A TSU é uma atribuição que atinge todas as empresas e todos os trabalhadores e é fácil, do ponto de vista técnico, quando pretendemos que as empresas que têm trabalhadores ao serviço com o salário mínimo nacional, como este é um aumento extraordinário, terem também uma compensação extraordinária e a forma mais directa e mais simples de lá chegar é através desta medida", frisou Vieira da Silva, em declarações aos jornalistas.
O ministro foi ouvido esta manhã na Comissão do Trabalho e Segurança Social, depois de patrões, UGT e Governo terem assinado o Compromisso para um Acordo de Médio Prazo, que prevê o aumento do salário mínimo nacional para 557 euros e a descida da TSU em 1,25 pontos percentuais. Vieira da Silva afirmou que, "na opinião do Governo, a existência de medidas que auxiliem as empresas a acompanhar este aumento do salário mínimo é extremamente importante".
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