Secções
Entrar

Marcelo espera que seja possível apurar situação dos trabalhadores em Odemira

02 de maio de 2021 às 10:22

Presidente da República apontou que é preciso saber se existem "problemas em termos de direitos das pessoas e de trabalhadores" , mas também se se deve proceder ou não "a um isolamento de um número apreciável de trabalhadores, com cadeias de transmissão contínuas, ininterruptas" para o bem da comunidade.

O Presidente da República afirmou hoje esperar que seja possível apurar se os direitos dos trabalhadores rurais em Odemira são respeitados e agir se necessário e que seja quebrada a cadeia de transmissão do vírus.

"São coisas diferentes. Uma é saber: há problemas em termos de direitos das pessoas e de trabalhadores, naquele caso? Um problema. Outro problema, sanitário: impõe-se ou não proceder a um isolamento de um número apreciável de trabalhadores, com cadeias de transmissão contínuas, ininterruptas, e que importava quebrar, para o bem da comunidade?", sustentou o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas à chegada à Madeira, sábado à noite, onde se deslocou para apresentar cumprimentos aos órgãos de governo próprio da Região Autónoma da Madeira, na sequência da sua reeleição como Presidente da República, e preparar as comemorações do Dia de Portugal, que este ano decorrem no arquipélago.

"Espero que seja possível apurar a primeira e agir se for caso disso", afirmou, referindo-se ao caso dos trabalhadores rurais em Odemira.

Marcelo Rebelo Sousa salientou, por outro lado, que é necessário quebrar a cadeia de transmissão que está a "penalizar o município".

O Governo decidiu decretar uma cerca sanitária às freguesias de São Teotónio e de Almograve, no concelho de Odemira, devido à elevada incidência de casos de covid-19, sobretudo em trabalhadores do setor agrícola, anunciou na quinta-feira o primeiro-ministro.

António Costa sublinhou que "alguma população vive em situações de insalubridade habitacional inadmissível, com hipersobrelotação das habitações", relatando situações de "risco enorme para a saúde pública, para além de uma violação gritante dos direitos humanos".

Na chegada à Madeira, o Presidente da República considerou que "havia que agir", vincando que o executivo "exerceu os poderes", de acordo com a situação de calamidade, que entrou em vigor às 00:00 do dia 01 de maio.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela