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Instituto contraria Fenprof e diz que só formações obrigatórias têm que ser gratuitas

17 de outubro de 2019 às 21:04

Fenprof criticou que o IAVE, um instituto público tutelado pelo Ministério da Educação, estivesse a cobrar por ações de formação a professores, acusando-o de "mercantilizar a formação".

OInstituto de Avaliação Educativa (IAVE)rejeitou esta quinta-feura as críticas da Fenprof sobre ações de formação pagas, afirmando que apenas são cobradas as formações que não são obrigatórias para os docentes.

A Federação Nacional de Professores (FENPROF) criticou o IAVE por cobrar aos professores pela frequência de ações de formação contínua, acusando-o de "mercantilização da formação".

Em resposta àLusa, a assessoria de imprensa do IAVE esclareceu que a formação atualmente disponível, e pela qual estão a ser cobrados 75 euros a cada docente, tem um caráter "muito específico e técnico", incidindo sobre instrumentos de avaliação, mas sobretudo não tem caráter obrigatório, pelo que o instituto não encontra fundamento para as críticas da federação de professores.

A FENPROF criticou que o IAVE, um instituto público tutelado pelo Ministério da Educação, estivesse a cobrar por ações de formação a professores, acusando-o de "mercantilizar a formação", uma situação que para o dirigente da federação de professores coloca "um problema ético".

No entanto, o IAVE garante que todas as formações obrigatórias para os docentes são gratuitas, acrescentando que esta, de caráter facultativo, apesar do custo associado teve bastante procura.

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