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Iniciativa Liberal propõe-se a "descomplicar" Portugal

01 de outubro de 2019 às 19:21

Carlos Guimarães Pinto, que dedicou o dia à descomplicação, disse que em Portugal "tudo é complicado", desde pedir documentos, abrir negócios ou pagar impostos.

O líder do partidoIniciativa Liberal, Carlos Guimarães Pinto, propõe-se "descomplicar" Portugal e simplificar a vida das pessoas e das empresas por entender que estas lidam diariamente com "imensas complicações" na administração pública.

Carlos Guimarães Pinto, que esta terça-feira dedicou o dia à descomplicação, disse à Lusa que em Portugal "tudo é complicado", desde pedir documentos, abrir negócios ou pagar impostos.

"As pessoas querem abrir um negócio e é complicado, querem escolher a escola dos filhos e é complicado, querem marcar uma consulta médica e é complicado e querem pagar impostos e é complicado", disse, no Porto, depois de uma reunião na câmara local.

E, em resultado destas "complicações", as pessoas não querem investir no país e não querem criar emprego porque sabem que vão ter "imensas dificuldades", referiu.

Por esse motivo, o líder do Iniciativa Liberal quer simplificar tudo aquilo que incomoda a vida das pessoas e que é "inútil e lhes causa incómodos".

Os problemas que o Estado causa às pessoas e às empresas é um dos "grandes motivos de atraso" do país, frisou.

O Iniciativa Liberal promete "descomplicar" Portugal, reduzindo as taxas, os regulamentos, certificados e um conjunto de procedimentos que foram criados há anos.

Carlos Guimarães Pinto apontou a área fiscal como a mais complicada porque, sustentou, desde logo a carga fiscal é muito elevada comparada com outros países com o mesmo nível de desenvolvimento de que Portugal e, depois, porque é preciso muita burocracia para pagar e tratar dos impostos.

Além da área das finanças, o líder do partido entendeu que a educação e a saúde também precisam de levar um "abanão" porque tem vários problemas.

Porque é que as pessoas não podem escolher a escola que os filhos frequentam ou o médico que os trata, questionou.

"Devia ser um direito básico", advogou, acrescentando que o Estado "complicado o que não é complicado".

Carlos Guimarães Pinto espera eleger "um, dois ou três deputados" em 6 de outubro para poder alterar o que está mal no país.

"Não ter nenhum deputado seria uma derrota para nós e para o país", salientou.

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