Incêndio em Guimarães não se alastrou a casas vizinhas
Fogo no centro histórico de Guimarães entrou em fase de rescaldo perto das 20:40. Habitação atingida estava em reconstrução
O incêndio que deflagrou ontem numa habitação próxima do centro histórico de Guimarães entrou em fase de rescaldo perto das 20:40, informou o comandante dos Bombeiros Voluntários do concelho, Bento Marques.
Segundo o responsável, para o local foram enviados 68 homens e 14 viaturas de Guimarães, Vizela e Taipas (distrito de Braga). Uma viatura ficou de prevenção no local durante a noite.
Tratou-se de um "combate musculado", que permitiu que o fogo não se propagasse às casas vizinhas e não houvesse pessoas ou outras casas em risco, referiu Bento Marques, reconhecendo que o cenário encontrado era "complicado" devido ao facto das construções terem "muita madeira", ou seja, "matéria considerada inflamável".
A habitação atingida pelas chamas, de grandes dimensões e localizada na freguesia de São Sebastião, está actualmente em reconstrução, para a instalação de um hostel, informou o presidente do município, Domingos Bragança.
Quer o responsável dos bombeiros, quer o município afirmaram que não há pedidos de realojamento.
"As casas vizinhas têm condições de habitabilidade. A câmara também fez uma análise e não há necessidade de realojar ninguém", disse Bento Marques.
Já em declarações à agência Lusa pouco depois das 21 horas, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Guimarães acrescentou ser muito cedo para apurar as causas do incêndio, que serão "investigadas pelas entidades competentes", nomeadamente a PSP.
O incêndio deflagrou às 18:30 na rua da Liberdade, a cerca de 600 metros do Largo do Toural, centro de Guimarães, tendo sido considerado dominado cerca das 20:00 e entrado em fase de rescaldo cerca das 20:40.
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