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Governo quer ter "meios aéreos próprios" para combate a incêndios até 2023

05 de novembro de 2019 às 15:41

Esta aquisição será financiada pela União Europeia em 90%. Eduardo Cabrita defendeu que a "entreajuda" na Europa é "fundamental" para fazer face aos desastres naturais que possam ocorrer.

Oministro da Administração Internadisse esta terça-feira que o Governo pretende dotar Portugal de "meios aéreos próprios" de combate a incêndios até 2023, aquisição que será financiada pela União Europeia em 90%.

"No final de cada época refletimos sobre a forma de melhorar a resposta para o ano seguinte e é nesse quadro que iremos considerar a candidatura portuguesa à dotação de meios próprios, designadamente aviões Canadair, que poderão contar com o financiamento do mecanismo europeu em 90% do valor de aquisição", revelouEduardo Cabrita.

O governante falava no Centro de Capacitação daGNR, no Seixal, onde decorria um exercício europeu de proteção civil, o Eu Modex, que contou com a visita do comissário para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides.

Segundo Eduardo Cabrita, este investimento foi discutido na segunda-feira numa reunião com o comissário europeu, afirmando a meta de "até 2023 dotar Portugal com uma capacidade de resposta com meios próprios".

No âmbito do exercício realizado hoje, em que foi testada a capacidade de resposta a um sismo, o ministro defendeu que a "entreajuda" na Europa é "fundamental" para fazer face aos desastres naturais que possam ocorrer.

Eduardo Cabrita não precisou quantos aviões serão necessários, referindo que, no plano interno, serão a Proteção Civil e a Força Aérea a decidir "qual o número de meios" que vão propor.

"Para o ano voltaremos a fazer o que fizemos em 2018 e 2019, teremos um sistema ainda mais reforçado. O concurso que está agora a ser lançado permite-nos que consolidemos melhorando a resposta em 2020. Essa é a única garantia que o lançamento deste concurso nos permite. Vamos trabalhar nos próximos passos", indicou.

Eduardo Cabrita referia-se ao concurso internacional que foi lançado pela Força Aérea Portuguesa, no valor de 150 milhões de euros, para o aluguer de 26 helicópteros e aviões para o combate aincêndios, de forma substituir os 22 meios aéreos que têm contrato até ao final deste ano.

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