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Gondomar e Gaia querem proibição de balões de S. João

17 de junho de 2017 às 08:51

As câmaras de Gondomar e de Gaia defendem a proibição da venda dos tradicionais balões de ar quente, que motivaram a decisão de suspender voos

As câmaras de Gondomar e de Gaia defendem a proibição da venda dos tradicionais balões de ar quente lançados no São João que motivaram a decisão de suspender durante mais de três horas os voos no aeroporto naquela noite.

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Foto: balões de São João
Foto: balões de São João

Na reunião que decorreu na passada segunda-feira, em que foi decidida a suspensão da partida e aterragem de aviões entre as 21:45 do dia 23 e a 01:00 do dia 24 de junho pelo perigo para a segurança aeronáutica, a Câmara de Gaia disse ser "o município regista o maior número de ocorrências relacionadas com incêndios na noite de S. João porque, devido ao vento predominante de Norte/Noroeste, a generalidade das lanternas lançadas nos concelhos vizinhos acaba por cair no seu concelho".

"[A representante da Câmara de Gaia] salientou que têm vivido um drama que se repete ano após ano, com incêndios em habitações, em viaturas e até já tiveram de evacuar um lar de idosos devido a um incêndio nas proximidades", lê-se ata da reunião, a que a Lusa teve acesso, partilhando "a adoção de uma medida destinada à proibição da venda dos balões".

Suspensão de voos no Porto no São João decorre de "perigo" face a "aumento exponencial" de balões

A decisão de suspender voos no Aeroporto do Porto na noite de São João foi tomada devido ao "aumento exponencial" de largada de balões, havendo "mais aeronaves sujeitas ao perigo" do eventual impacto.

Na reunião que decorreu na passada segunda-feira, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) defendeu que "a eventualidade do impacto de um balão, quer a sua absorção pelos motores de uma aeronave, poderá ser de elevado risco para a segurança das mesmas" e, por isso, "importa enfrentar a realidade associada à tradição da largada dos balões, analisar a possibilidade de controlar esta actividade e, caso tal não seja possível, adoptar medidas que garantam a segurança das aeronaves".

Um dos representantes da ANAC presentes "partilhou a sua experiência enquanto Comandante de A320 na Air Macau em que sofreu uma falha parcial de motor causada pela absorção de uma lanterna chinesa, idêntica às que habitualmente são largadas nas festividades de S. João".

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