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Ferro Rodrigues manifesta pesar ao povo de Moçambique pela devastação do ciclone Idai

17 de março de 2019 às 16:23

A tempestade de quinta e sexta-feira foi a segunda grande intempérie da época ciclónica que ameaça o país no princípio de cada ano, sendo que pelo menos 15 pessoas já tinham morrido entre 6 e 13 de março.

O presidente da Assembleia da República portuguesa manifestou este domingo à sua homóloga moçambicana a "maior consternação" pela devastação causada em Moçambique pelo ciclone Idai, transmitindo ainda condolências às autoridades e povo moçambicano, em particular, às famílias enlutadas.

"Queira aceitar (...) em meu nome e em nome da Assembleia da República (AR) de Portugal a expressão da mais profunda solidariedade", diz a mensagem enviada por Ferro Rodrigues à sua homóloga Verónica Macamo, a propósito da dimensão da tragédia ocorrida e que colheu vidas e arrasou culturas.

A passagem do ciclone Idai no centro de Moçambique causou, pelo menos, 48 mortos, em resultado sobretudo do desabamento de casas e outras infraestruturas e afogamentos, de acordo com a informação divulgada no sábado pela televisão estatal, citando fonte do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).

A cidade da Beira, uma das maiores do país, com meio milhão de habitantes, foi a mais afetada pelo ciclone e no seu hospital central já foram tratados mais de 400 feridos desde a noite de quinta-feira, segundo fonte daquela unidade.

De acordo com fontes locais, a capital provincial está parcialmente destruída, continua sem eletricidade da rede pública e as comunicações são limitadas, acontecendo o mesmo noutras partes da província, o que está a dificultar as operações de socorro.

O levantamento do número de vítimas está por concluir, dado que há locais de difícil acesso devido à subida do nível dos rios.

As Nações Unidas estimam que haja agora 600.000 pessoas afetadas no centro e norte de Moçambique, seja por terem ficado sem casa, alimentos e outros bens, ou por perderem o acesso a campos para cultivar e a serviços básicos.

Mais de um terço da população afetada são crianças, calcula o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Os maiores problemas para a assistência humanitária de diversas entidades que estão no terreno incluem a dificuldade no restabelecimento das comunicações e o acesso às áreas afetadas.

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