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Eleições nos Açores: Bolieiro reconhece que pandemia dificulta participação

25 de outubro de 2020 às 14:52

O presidente do PSD/Açores destacou que o partido fez um esforço para realizar o "esclarecimento cívico possível" durante a pandemia de covid-19.

O presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, disse hoje que a pandemia de covid-19 é uma "dificuldade para a participação" eleitoral, mas disse esperar a "maior votação possível" nas eleições regionais de hoje.

"Em termos de expectativas não posso negar que a pandemia é uma dificuldade para a participação e para o esclarecimento cívico", afirmou Bolieiro.

O líder social-democrata falava hoje após ter votado na junta de freguesia da Fajã de Baixo, em Ponta Delgada.

"Não posso negar em termos de expectativa a pandemia condicionou muita coisa, mas também, eventualmente a vontade de contrariar a tendência possa [fazer com] que a cidadania ativa se envolva exatamente para contrariar estas expectativas", acrescentou.

No dia das eleições, José Manuel Bolieiro disse esperar que o sufrágio reforce a "democracia e a autonomia politica" dos Açores.

"A minha esperança é que o parlamento dos Açores tenha nessas eleições a maior votação possível e que, portanto, o Governo Regional a sair do parlamento tenha a maior legitimidade de participação democrática dos cidadãos", afirmou.

O presidente do PSD/Açores destacou que o partido fez um esforço para realizar o "esclarecimento cívico possível" durante a pandemia de covid-19.

"Eu sinto o dever cumprido. No esforço que fizemos para o esclarecimento cívico possível num período pandémico e de limitações de campanha eleitoral. Mas ainda assim contando com o exercício livre da cidadania e da participação democrática", afirmou.

Nas eleições regionais açorianas existe um círculo por cada uma das nove ilhas (São Miguel, Terceira, Faial, Pico, São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Flores e Corvo) e um círculo regional de compensação, reunindo os votos que não foram aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos de ilha.

Ao todo, são 13 as forças políticas que se candidatam aos 57 lugares da Assembleia Legislativa Regional: PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU, PPM, Iniciativa Liberal, Livre, PAN, Chega, Aliança, MPT e PCTP/MRPP.

Nas anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).

O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.

Estão inscritos para votar 228.999 eleitores.

O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.

Vasco Cordeiro, líder do PS/Açores e presidente do Governo Regional desde as legislativas regionais de 2012, após a saída de Carlos César, que esteve 16 anos no poder, apresenta-se de novo a votos para tentar um terceiro e último mandato como chefe do executivo.

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