Documentos e material informático apreendidos no Vaticano
A Justiça do Vaticano apreendeu documentos e material informático na Secretaria de Estado e Autoridade de Informação Financeira por suspeitas de branqueamento de capitais.
A Justiça do Vaticano apreendeu documentos e material informático na Secretaria de Estado e Autoridade de Informação Financeira (AIF), anunciou na terça-feira a Santa Sé.
A operação foi autorizada por decreto pelo promotor de justiça do Vaticano depois de denúncias apresentadas no início do verão pelo Instituto para as Obras de Religião e pelo departamento do revisor geral, sobre transações financeiras realizadas ao longo do tempo.
Segundo a agência Ecclesia, a primeira lei contra o branqueamento de capitais no Estado da Cidade do Vaticano entrou em vigor em 1 de abril de 2011, no pontificado de Bento XVI.
Entre 2011 e 2012, foram fechadas mais de 2.000 contas "inativas" no Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido popularmente como o "Banco do Vaticano".
Em 21 de maio deste ano, a AIF do Vaticano divulgou o relatório anual relativo a 2018, registando 56 operações "suspeitas", menos 90% do que em 2015 (544).
Em 2018, 11 relatórios foram transmitidos ao promotor de Justiça do Vaticano para investigações suplementares pelas autoridades policiais competentes.
Em 10 de agosto de 2019, o Papa Francisco aprovou os novos estatutos do IOR, introduzindo a figura do "revisor externo".
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