Secções
Entrar

Director nacional da PSP assume dificuldades na instituição

19 de janeiro de 2018 às 17:42

Luís Farinha assumiu que a instituição tem dificuldades a nível de recursos humanos e meios, que estão a ser resolvidas.

O director nacional da PSP, Luís Farinha, assumiu hoje que a instituição tem dificuldades a nível de recursos humanos e meios, que estão a ser resolvidas, mas continua a prestar um serviço de qualidade aos cidadãos.

1 de 5
Foto: Nuno Fernandes Veiga
Foto: Cofina Media
Foto: David Martins
Foto: Cofina Media
Foto: Cofina Media

"Há dificuldades. Essas dificuldades estão a ser resolvidas na medida do que é possível e na preocupação de que existam condições de trabalho para os polícias e condições de resposta ao cidadão naquilo que sejam as solicitações de segurança e, nisso, a PSP continua a cumprir", afirmou Luís Farinha, após uma reunião com o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

Na quinta-feira, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) denunciou "insuficiências inadmissíveis no Comando Metropolitano do Porto da PSP".

Em comunicado, a ASPP/PSP aponta que "desde a falta de viaturas, ao estado das mesmas, passando pelas condições das esquadras, até à necessidade do reforço do efectivo", existem "situações que não são comportáveis com a missão da PSP".

A PSP, independentemente das vicissitudes que possam existir e das dificuldades que qualquer instituição pode ter, continua a funcionar e a prestar um serviço de segurança pública de qualidade aos cidadãos, reforçou Luís Farinha.

"Os resultados do último inquérito sobre segurança da APAV [Associação Portuguesa de Apoio à Vítima] parece-me que são evidentes relativamente àquilo que é o sentimento de segurança do cidadão e das populações em Portugal [inquérito diz que os portugueses sentem-se mais seguros do que há cinco anos]", disse.

Contudo, o director nacional da PSP salientou que "há vicissitudes várias em termos de recursos humanos e de meios", que a lei de programação de meios, que está implementada e em vigor, irá procurar colmatar.

Mas, isso não significa que a polícia deixe de cumprir ou não cumpra aquilo que é a sua função e que não continue a responder àquilo que são as solicitações do cidadão de forma adequada, acrescentou.

"Se assim não fosse não tínhamos a redução dos valores de criminalidade que fomos tendo de forma consolidada ao longo dos anos e o aumento do sentimento de segurança", frisou.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela