Secções
Entrar

Covid-19: Manifesto para recuperação económica sustentável junta 94 organizações

20 de abril de 2020 às 23:45

"No momento em que decorrem as discussões sobre o relançamento da economia pós-covid-19, a sociedade portuguesa une-se em torno de uma visão coletiva sobre uma recuperação económica que coloca no centro das preocupações uma sociedade mais justa, mais eficiente no consumo de recursos e mais resiliente", lê-se no comunicado.

O Manifesto por uma Recuperação Económica Justa e Sustentável em Portugal, feito a pensar no relançamento da economia no pós-pandemia decovid-19, foi lançado esta segunda-feira, contando com 94 organizações e personalidades subscritoras, anunciou a organização.

"No momento em que decorrem as discussões sobre o relançamento da economia pós-covid-19, a sociedade portuguesa une-se em torno de uma visão coletiva sobre uma recuperação económica que coloca no centro das preocupações uma sociedade mais justa, mais eficiente no consumo de recursos e mais resiliente", lê-se no comunicado.

Entre os signatários estão 27 associações não-governamentais de ambiente, sociais, agrícolas, florestais, de desenvolvimento, e cooperativas, entre as quais a ANP/WWF, o FAPAS, o GEOTA, a LPN, a SPEA, a Zero, a Amnistia Internacional, a Agrobio, a Coopérnico, a ANSUB, a Ocean Alive e a ADPM.

Também aderiram 18 empresas, como a GoParity, o Impact Hub Lisboa, a NeptunPearl e a marca GreenFest, duas associações empresariais, a BCSD e a BlueBio Aliance, um centro de investigação, o CEABN, e 46 figuras da sociedade portuguesa, como Filipe Duarte Santos, Luísa Schmidt, Viriato Soromenho Marques, Francisco Castro Rego, Sofia Santos, Jorge Pulido Valente e Filipa Saldanha.

"Juntos, dão a voz e a cara por um modelo de recuperação baseado em princípios sociais e de sustentabilidade, que assegurem uma economia climaticamente neutra, que protege e restaura a natureza, a saúde e o bem-estar das pessoas, sem deixar ninguém para trás", realça a organização.

E acrescenta: "Para os subscritores 'não se trata de criar uma nova economia do zero'. Trata-se de afirmar inequivocamente que uma economia justa e sustentável é o único caminho para a recuperação da economia portuguesa".

Ângela Morgado, diretora executiva da ANP/WWF, entidade promotora do manifesto, "o momento de crise económica e social que se avizinha não pode servir de pretexto para se ignorar os caminhos que já estavam traçados, sendo agora, mais do que nunca, essencial a articulação entre os vários ministérios [governamentais] para assegurar que as medidas definidas estão em linha com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu e em linha com uma sociedade e uma economia que respeita a natureza".

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 167 mil mortos e infetou mais de 2,4 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 735 pessoas das 20.863 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela