Costa pede "sentido cívico" e lembra que as "tragédias" se repetem
“Apelo ao sentido cívico para que mantenhamos com rigor este confinamento", disse o primeiro-ministro à saída do Hospital Curry Cabral, onde agradeceu o trabalho dos profissionais de saúde.
O primeiro-ministro apelou ao "sentido cívico" e que se trave o aparente desconfinamento dos últimos dias e que não se baixe a guarda em relação à covid-19 e aos seus perigos.
"Sei que o cansaço vai-se acumulando, sei que as necessidades vão aumentando, o risco de perda de emprego e de destruição de empresas vai aumentando e tudo isso obviamente pressiona", afirmou António Costa à saída do Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
"Nós não podemos repetir o que aconteceu na primeira vaga, o que aconteceu na segunda vaga e muito menos podemos repetir o que aconteceu neste trágico mês de janeiro", disse ainda o chefe do Governo, pedindo que as pessoas não esqueçam o que aconteceu no início deste ano. "As tragédias repetem-se quando os seres humanos repetem os erros que conduzem a essas tragédias", disse.
O primeiro-ministro disse ainda que é nos hospitais que se trata da doença, mas onde "se trava a pandemia é lá fora, é cada um de nós com o nosso comportamento", acrescentando ainda um agradecimento "profundo" aos profissionais de saúde que combatem a pandemia há um ano.
"Claro que muitas vidas se perderam, há doentes que continuam doentes, mas o imenso trabalho que foi feito por profissionais médicos, de enfermagem, auxiliares, técnicos de diagnóstico, todos, foi algo de absolutamente extarordinário e queria agradecer a todos", disse.
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