Combustíveis: Sindicato e patrões acordam paz social por 30 dias
ANTRAM e sindicato, que estiveram reunidos no Ministério das Infraestruturas, colocaram em cima da mesa uma nova proposta salarial "muito próxima" dos 1.200 euros pretendida pelos motoristas.
O sindicato dos motoristas de matérias perigosas e a ANTRAM acordaram esta terça-feira um pacto de paz social pelo prazo de 30 dias, anunciou o vice-presidente da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias.
Paralelamente, patrões e sindicato, que estiveram hoje reunidos no Ministério das Infraestruturas, em Lisboa, colocaram em cima da mesa uma nova proposta salarial "muito próxima" dos 1.200 euros pretendida pelos motoristas, que carece agora do aval dos associados, afirmou o assessor jurídico do sindicato, Pedro Pardal Henriques.
Esta terça-feira, o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) reuniram-se com o Governo. Uma das principais reivindicações dos motoristas continuava, antes da reunião, a colidir com a associação dos patrões: o salário base de 1.200 euros.
Segundo Francisco São Bento, do SNMMP, em média os motoristas de matérias perigosas trabalham "entre 15 a 18 horas". O SNMMP também defende o reconhecimento de uma nova categoria profissional: a de motorista de matérias perigosas.
Gustavo Paulo Duarte, líder da ANTRAM, frisou que não pode "passar para 1.200 euros com o contrato que existe hoje. É completamente impossível", ao Jornal Económico.
A próxima reunião está agendada para 23 de maio. O SNMMP foi criado no final do ano passado e em abril, parou o país durante três dias ao esgotar os 'stocks' de combustível em vários postos de abastecimento por todo o país.
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