Secções
Entrar

Cerca de 150 pessoas manifestaram-se no Porto contra embaixada do EUA em Jerusalém

15 de maio de 2018 às 19:53

Na Praça da Palestina, a iniciativa uniu-se também em torno da decisão de instalar em Jerusalém a capital de Israel.

Cerca de 150 pessoas manifestaram-se esta terça-feira no Porto contra a decisão dos Estados Unidos de mudar a sua embaixada em Israel para Jerusalém, num conjunto de críticas que visou também o governo português.

1 de 9
Foto: SAID KHATIB/AFP/Getty Images
Foto: SAID KHATIB/AFP/Getty Images
Foto: SAID KHATIB/AFP/Getty Images
Foto: SAID KHATIB/AFP/Getty Images
Foto: SAID KHATIB/AFP/Getty Images
gaza
Foto: EPA/MOHAMMED SABER
gaza
Foto: EPA / MOHAMMED SABER
gaza
Foto: EPA / MOHAMMED SABER
gaza
Foto: REUTERS/Amir Cohen

Na Praça da Palestina e tendo como pano de fundo uma bandeira palestiniana, a iniciativa que segundo a organização contou com o apoio de "50 organizações" e motivou um apelo à paz "subscrito por 100 personalidades" uniu-se também em torno da decisão de instalar em Jerusalém a capital de Israel.

A presidente do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Ilda Figueiredo, considerou "uma provocação" a decisão de Israel, suportada pelos Estados Unidos, a que o "povo palestino" reagiu dentro "daquilo que é o seu direito", enfrentando com "paus e pedras" as "armas israelitas".

E de um conflito que, disse, "causou a morte a cerca de 60 palestinos e resultou ainda em mais de 2.700 feridos", a também vereadora do PCP na Câmara do Porto considerou que Portugal "não pode colocar em pé de igualdade opressores e agredidos, apelando às partes para que se contenham".

"Portugal tem de estar do lado da paz, não da guerra", exigiu Ilda Figueiredo, lembrando o "respeito pelo direito internacional que é devido aos Estados".

Em representação do Movimento Democrático das Mulheres (MDM), Olga Dias acusou os EUA de "darem cobertura, com a sua hipocrisia, ao Estado sionista, fazendo instalar a sua embaixada em Jerusalém".

A iniciativa contou ainda com o apoio e participação da União de Sindicatos do Porto.

Naquele que as autoridades palestinianas consideram ter sido o "dia mais sangrento desde 2014", foram anunciados 60 mortos e 2.711 feridos.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela