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Centena ainda por alojar na Madeira

13 de agosto de 2016 às 13:27

"Ainda temos 101 pessoas que estão acolhidas e temos muitas outras tantas que estão em casa de familiares", explicou Rubina Leal

O Governo Regional da Madeira informou hoje que faltam realojar 101 pessoas que estão em centros de acolhimento na sequência dos incêndios que destruíram 160 habitações, estando ainda a ser apurado o número de desalojados a viver com familiares.

A secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais, Rubina Leal, falava aos jornalistas no final de uma visita que a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, - juntamente com o presidente da Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo - fez ao regimento de guarnição número 3, no Funchal.

Neste local chegaram a estar 600 pessoas acolhidas provisoriamente depois dos incêndios que esta semana assolaram a Madeira, mas onde neste sábado de manhã restam cerca de 70 desalojados.

"Ainda temos 101 pessoas que estão acolhidas e temos muitas outras tantas que estão em casa de familiares", explicou Rubina Leal, acrescentando que já subiu para 160 o número de habitações completamente danificadas pelas chamas.

De acordo com a secretária regional, o número de desalojados poderá ascender às 200 pessoas, mas ainda não é possível definir o número final uma vez que está a ser feito o levantamento dos desalojados que estão a viver com familiares e amigos.

"Entre o dia de ontem [sexta-feira] e esta manhã realojámos 10 famílias. Obviamente que o realojamento requer que nós tenhamos casas disponíveis e casas habitáveis e mobiladas", disse, acrescentando que o Governo Regional está a "procurar fazer rapidamente contratos de arrendamento para providenciar durante este fim de semana o realojamento das outras pessoas".

Mas Rubina Leal foi peremptória ao afirmar que "os critérios do realojamento têm que ser claros e transparentes", sendo dada prioridade aos familiares das vítimas que morreram nos incêndios, aos idosos, às famílias numerosas, às pessoas com problemas de saúde e às famílias com crianças, independentemente de estarem em centros de acolhimento ou com familiares.

"Temos que ser rigorosos. E ser rigoroso e rápido nem sempre é fácil", assumiu.

A responsável assegurou que os processos estão a ser acelerados e que o Governo Regional tem todos "os mecanismos e os instrumentos a funcionar" para conseguir "dar uma habitação o mais confortável possível às pessoas".

"Estamos neste momento a fazer as respectivas limpezas [nas casas], com o apoio de voluntários do Corpo Nacional de Escutas", acrescentou ainda.

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