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Frente de Libertação dos Açores critica "cegueira" de Rajoy

23 de dezembro de 2017 às 13:21

A Frente de Libertação dos Açores congratulou os independentistas catalães por terem votado em prol de uma "nova era".

A Frente de Libertação dos Açores (FLA) congratulou hoje os independentistas catalães por, contra o "centralismo de Madrid e de Bruxelas" e a "cegueira" do chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, terem votado em prol de uma "nova era".

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Foto: Yves Herman /Reuters
Foto: Gonzalo Arroyo Moreno/Getty Images
Foto: Getty Images
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"A única leitura possível sobre uma vitória nestas eleições na Catalunha é que essa foi alcançada pelos independentistas, que tal como na última e interrompida legislatura, alcançaram maioria parlamentar e poderão, se assim se entenderem de novo, formar governo", sublinha uma nota da FLA hoje divulgada.

A FLA, movimento independentista açoriano fundado após a revolução do 25 de Abril de 1974, considera também que "uma nova era, para esta velha Europa, se adivinha".

E os responsáveis da FLA vão mais longe: "Saem derrotados os Rajoys, os Junckers, que não acreditam na democracia, e o centralismo de Madrid, Bruxelas, Berlim, Paris, Lisboa".

O movimento independentista dos Açores quer ainda que a "dignidade do povo catalão sirva de exemplo a todos os açorianos", para que estes lutem "para participar na construção, como um povo e como uma nação", de uma "nova Europa".

Os partidos que defendem a independência da Catalunha obtiveram uma maioria absoluta no parlamento catalão nas eleições desta semana, com 70 dos 135 lugares do parlamento local, e prometem manter o desafio secessionista a Madrid. O número sobe para 78 lugares se forem contabilizados os defensores de um novo referendo legal (partidos independentistas mais CatComú-Podem).

No entanto, o partido vencedor das eleições foi o Cidadãos, mas a cabeça de lista, Inés Arrimadas, admitiu que não poderá ser chefe do governo regional, considerando a "lei injusta" que "dá mais lugares a quem tem menos votos" na rua.

As eleições foram convocadas pelo chefe do Governo espanhol, no final de Outubro, no mesmo dia em que decidiu dissolver o parlamento da Catalunha e destituir o executivo regional presidido por Carles Puigdemont por ter declarado unilateralmente a independência da região.

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