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Carlos César declara apoio a José Luís Carneiro para liderar o PS

Lusa 26 de junho de 2025 às 07:37

"Fico satisfeito por o PS poder relançar, com uma nova liderança, a energia enfraquecida com os resultados das últimas eleições, para honrar o seu passado e constituir-se como uma boa promessa de futuro", afirmou.

O presidente e secretário-geral interino do PS, Carlos César, declarou hoje apoio à candidatura única de José Luís Carneiro à liderança do partido, considerando que tem condições de relançar a energia dos socialistas, enfraquecida pelos resultados das eleições legislativas.

Carlos César, líder parlamentar do PS

"Apoio José Luís Carneiro. Como militante do PS há 51 anos, e como presidente do partido, fico satisfeito por o PS poder relançar, com uma nova liderança, a energia enfraquecida com os resultados das últimas eleições, para honrar o seu passado e constituir-se como uma boa promessa de futuro", declarou Carlos César, na rede social Facebook, antes das eleições diretas que se realizam na sexta-feira e no sábado.

Para Carlos César, o partido encontra-se já no momento para, "sucessivamente, renovar sem excluir pessoas de valor e agir sem deixar de ajustar o partido às novas dimensões e exigências que as motivações dos cidadãos e as realidades económicas e sociais requerem".

"Confio que seja esse o caminho que a nova liderança fará. O primeiro desafio, porém, será o de confirmar nas eleições autárquicas que o Partido Socialista é a alternativa real e construtiva à AD", escreveu.

O presidente do PS tem também uma "palavra de admiração e solidariedade partidária e pessoal" para com Pedro Nuno Santos, que abandonou a liderança socialista após os resultados das eleições de 18 de maio, em que o partido passou a terceira força em termos de representação parlamentar, mantendo-se a segunda em número de votos.

Segundo César, Pedro Nuno disputou essas eleições "numa conjuntura, quer nacional quer europeia, especialmente adversa para a esquerda democrática".

O presidente do PS considerou ainda, na mesma publicação, ter feito bem em "insistir que a eleição do novo líder do partido decorresse com a antecipação possível".

"Neste período, desde o passado dia 18 de maio, o partido, em todas as suas estruturas e por todo o território, não tem deixado de procurar as razões da sua quebra eleitoral e tem mostrado não contemporizar com os desistentes, tal como com os impenitentes", defendeu.

Nesta publicação, Carlos César retoma o que escreveu no prefácio de um livro de José Luís Carneiro, um texto em que afirmou que o agora candidato à liderança do PS "estando bem distante daqueles políticos que vocalizam tudo o que lhes passa pela cabeça, e possuindo uma sobriedade natural, distinguiu-se, e assim continua, pela proximidade com as pessoas nas diversas funções que tem desempenhado".

"Tem uma especial preocupação nas políticas de desenvolvimento, na redução das desigualdades a todos os níveis e nos fatores que reforçam a confiança nas instituições democráticas. Parece pouco, mas é quase tudo o que se oferece à navegação de um socialista democrático nos tempos que correm", recordou.

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